Graduandos do curso de Ciências Biológicas da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho) estão mobilizados em atividades de reciclagem de óleo vegetal, resultado de projeto idealizado e coordenado pela Profa. Dra. Lorena Candice de Araújo. O objetivo é ensinar para a comunidade noções de reciclagem e sustentabilidade, diminuindo a produção de lixo e reaproveitando ao máximo os produtos antes de descartá-los. Num primeiro momento estão sendo realizadas oficinas envolvendo a comunidade objetivando ensinar o processo de reciclagem do óleo de cozinha usado e a sua transformação em sabão ecológico.
Na ação de cunho comunitário realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho na Escola Estadual Daniel Neri, localizada no bairro Tancredo Neves, zona leste de Porto Velho, a Profa. Dra. Lorena Candice e um grupo de graduandos do curso de Ciências Biológicas ministraram para a comunidade uma oficina mostrando como transformar o óleo de cozinha usado em sabão. As próximas oficinas, conforme informou a Profa. Dra. Lorena Candice, serão ministradas como parte da Ação Global, que será realizada no Sesi no dia 21 deste mês, e nas atividades do Projeto Castanheira (Programa de Responsabilidade Social da FIMCA) no dia 28, no Colégio João Bento da Costa.
O Projeto de Educação Ambiental realizado pelo curso de Ciências Biológicas da FIMCA visa aliviar os impactos ecológicos causados pelo homem por meio de um ciclo reverso, reaproveitando e reprocessando materiais que antes eram considerados resíduos, sem valor comercial. “Entre os materiais que representam riscos de poluição ambiental os óleos vegetais são largamente e universalmente consumidos para a preparação de alimentos nos domicílios, estabelecimentos industriais e comerciais de produção de alimentos e, após serem degradados termicamente, são descartados de maneira imprópria podem ser danosos ao meio ambiente”, menciona a docente.
A Profa. Dra. Lorena Candice observou que, diante dos malefícios que o descarte incorreto de óleo de fritura usado pode trazer, e pensando em atividades sustentáveis, este resíduo pode ser reciclado e transformado em produtos com maior valor agregado, servindo de matéria-prima para a produção de sabão, detergentes, dentre outros. “Dessa forma, o ciclo reverso do produto pode trazer vantagens competitivas e evitar a degradação ambiental e os problemas que surgem no sistema de tratamento de água e esgoto”, complementa a Profa. Dra. Lorena Candice, destacando a parceria da Prefeitura, por meio da Semusb, e da Asprovel (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Rua de Porto Velho).