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GRADUANDOS DA FIMCA INTEGRAM EQUIPE DE PESQUISAS DA EMBRAPA

11/04/2016 às 11h04min

Bolsistas de iniciação científica da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em Rondônia, os graduandos Paulo Marcos Araújo Neves, do curso de Zootecnia, e Jamyle Pereira Cestaro, do curso de Medicina Veterinária, das Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA), fazem parte de equipe liderada pelo pesquisador Luiz Pfeifer que realiza estudos científicos no âmbito da Embrapa Rondônia. Os dois graduandos atuaram na pesquisa que apontou uma nova alternativa para aumentar a taxa de prenhez de vacas de corte submetidas a protocolos de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), cujo resultado foi divulgado recentemente.

Para o graduando Paulo Neves, do 8º período do curso de Zootecnia da FIMCA, participar de pesquisas realizadas na Embrapa representa a oportunidade do conhecimento prático. “Temos a oportunidade de atuar na vanguarda do conhecimento para que possamos melhor compreender o processo metodológico que norteia as pesquisas. Além disso, abre novos horizontes na área científica, principalmente com a análise de problemas e a consequente busca da solução”, destaca Paulo Neves.

Jamyle Cestaro, do 9º período do curso de Medicina Veterinária, diz que participar da pesquisa que resultou no aumento da taxa de prenhez de vacas de corte realizada na Embrapa foi de grande importância para ampliar seus conhecimentos, além de permitir um contato direto com pesquisadores renomados e com vasta experiência. Ela informa que tem atuado diretamente em praticamente todas as pesquisas lideradas por Luiz Pfeifer. “É muito gratificante porque nos enriquece em termos de conhecimentos, especialmente por conta das atividades práticas das quais participamos”, complementa.

A nova técnica

De acordo com o pesquisador Luiz Pfeifer, responsável pelo trabalho, a taxa de prenhez (relação entre fêmeas prenhes sobre o total de inseminadas) pode chegar a 70% com a nova técnica, enquanto que o método convencional alcança em média de 40% a 60%. "A IATF em Blocos foi desenvolvida para aproveitar o máximo potencial reprodutivo de fêmeas bovinas submetidas a um protocolo de IATF", declara o especialista. A nova técnica tem investimentos pouco maiores e a diferença está na aplicação da ultrassonografia, procedimento ausente na IATF convencional. Para o especialista da Embrapa, o custo mais relevante serão os honorários do veterinário que levará cerca de duas horas para avaliar um lote de 100 vacas.

A IATF em Blocos está pronta para ser implantada no sistema pecuário brasileiro, mas, conforme orienta o pesquisador Luiz Pfeifer, é preciso que os produtores e técnicos conheçam melhor as vantagens da técnica em blocos e as peculiaridades que a envolvem. “É fundamental que a nova técnica seja realizada por um técnico especializado, assim como é necessário que o curral tenha apartes para separar os animais de acordo com o momento da inseminação”, recomenda.

 

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