Depois de conquistar o terceiro lugar no programa Super Star (Globo), a Banda Versalle conquistou o Brasil e transformou Porto Velho na capital amazônica do Rock. Humildes, os integrantes da Versalle: Criston Lucas (vocalista e guitarra), Rômulo Pacífico (guitarra e vocal), Miguel Pacheco (baixo e vocal) e Igor Jordir (bateria) atenderam a imprensa da capital em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, no auditório da FIMCA, e fizeram questão de destacar o carinho e o apoio do povo de Rondônia e da Região Norte durante o programa. “Nós podemos resumir o resultado com uma palavra: felicidade. O Super Star representou uma grande oportunidade de conhecer artistas e produtores consagrados no mundo musical”, disse o vocalista Criston Lucas.
Rômulo Pacífico não escondeu a satisfação pela conquista nacional que mobilizou o estado e a Região ao longo dessa trajetória vitoriosa da Banda no programa. “Porto Velho tem muita coisa boa que apenas não repercute como deveria”, disse Rômulo, mencionando que a Banda apenas contribuiu para projetar uma riqueza artística e cultural que existe na capital rondoniense. “Que isto sirva de motivação e que a arte musical aqui produzida possa receber maior incentivo e que Porto Velho passe a ser vista também como a terra da música”, acrescentou o guitarrista da Versalle.
Segundo Rômulo, a manifestação das pessoas em prol da Banda demonstra a grande carência em termos de incentivos na área da música. “A Versalle foi a única Banda da Região Norte que participou do Super Star e recebemos o apoio de toda a região, fato que nos deixou muito orgulhosos”, acentuou Rômulo Pacífico, informando que já está sendo agendada uma reunião com dirigentes da Som Livre, com a possibilidade de que seja firmada uma parceria para a produção de CDs da Versalle.
TRANCOU A MATRÍCULA
Os compromissos assumidos pela Versalle com o programa Super Star levaram o baterista Igor Jordir a trancar a sua matrícula do curso de Ciências Biológicas da FIMCA onde estava no quarto período. “Por conta da participação da Versalle no programa eu ficava muitos dias no Rio de Janeiro e, além das faltas, perdia muita matéria do curso. Cheguei à conclusão de que teria que trancar a matrícula porque seria muito difícil me recuperar depois dos vários dias ausente das aulas. Mas pretendo retomar o curso e concluí-lo”, disse Igor Jordir.