A escola é um facilitador na educação das pessoas e foi concebida com o intuito de que todos tenham direito à aprendizagem e às possibilidades de desenvolvimento. Trabalho produzido pelas graduandas Irade Alves da Silva e Gina Carla Marques Bispo, do curso de Terapia Ocupacional da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho), orientadas pela professora Maria do Socorro Pontes Bezerra, destaca o papel da terapia ocupacional na inclusão educacional de crianças com perda auditiva, como proposta de desenvolver o potencial de autonomia nas atividades de vida diária no ambiente escolar em seus múltiplos contextos.

O Trabalho evidencia a inclusão escolar de pessoas que tiveram perda auditiva como um processo que impulsiona a transformação e adequação do ensino, tornando a escola regular em um ambiente acolhedor e que proporcione o máximo de autonomia e independência para esse público. De acordo com as graduandas Irade Alves da Silva e Gina Carla Marques Bispo, a intervenção é centrada no aluno e na sua interação nos ambientes dos quais participa, procurando destacar o seu potencial de aprendizagem e seu desenvolvimento integral, visando promover a inclusão do aluno com perda auditiva.

A Terapia Ocupacional, conforme destaca o estudo feito pelas graduandas, atua com o foco no estar e no participar dos alunos com perda auditiva nas atividades escolares, com o objetivo de dar resposta às necessidades educativas. O estudo aponta que a Terapia Ocupacional contribui para o melhor desempenho do aluno com deficiência auditiva em interação permanente com os fatores do contexto em que está inserido, potencializando o processo de intervenção.