Palestra sobre o Programa Nacional de Sanidade Suídea, destacando a produção brasileira de suínos, ministrada pelo médico veterinário Ney Carlos Dias de Azevedo, da Idaron, abriu nesta noite a V Semana da Zootecnia da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho). O programa tem como objetivo controlar e erradicar as principais doenças infecciosas que afetam o rebanho suídeo brasileiro, monitorando principalmente as doenças altamente contagiosas que acarretam embargo sanitário e econômico internacional.
Em sua palestra, Ney Azevedo informou que, no âmbito mundial, a China desponta como o maior produtor de carne suína, enquanto o Brasil tem a quarta maior produção, sendo que a maior concentração de suínos está na Região Sul do País. Segundo ele, existe uma tendência muito grande de crescimento da produção de suínos no Centro-Oeste por ser a região maior produtora de grãos do Brasil, fato que facilita a alimentação do rebanho suíno. “Fatores tecnológicos têm contribuído para o crescimento da suinocultura em todo o país”, acrescentou.
De acordo com o médico veterinário, engana-se quem pensa que, no mundo, o consumo maior é de carne bovina e de frango. “O maior consumo é de peixes, seguindo-se a carne suína, carne de frango e depois a carne bovina. No Brasil, a mais consumida é a carne de frango, seguindo-se a carne bovina e a suína”, mencionou. Em Rondônia, conforme Ney Azevedo, a produção de carne suína só é maior que a de peixes. “Apesar de estarmos numa região privilegiada como rota de exportação, Rondônia não é autossuficiente na produção de carne suína e depende de outros estados, principalmente do Mato Grosso”, informou.