A crescente demanda de serviços na área da saúde e inclusão social em Rondônia, com maciços investimentos públicos e privados, está exigindo a atuação de profissionais cada vez mais especializados. Neste aspecto, o estado acompanha uma tendência nacional que, por sua vez, reflete um movimento que é global. Um exemplo clássico dessa exigência do mercado é o campo da Terapia Ocupacional.
Muitas pessoas já ouviram falar da Terapia Ocupacional, mas poucas sabem o que é ou o que faz. Algumas acham que é uma subdivisão da Psicologia, outros, que faz parte das chamadas “terapias alternativas”. Há também aqueles que acreditam que a Terapia Ocupacional seja “uma mistura de Psicologia, com Fisioterapia…” e outras profissões mais, além de pronunciarem de forma errada o nome da profissão: alguém já ouviu falar em “Fisioterapia Ocupacional”?
O que é Terapia Ocupacional
“A Terapia Ocupacional é uma profissão da aréa de saúde, regulamentada em nível superior, que trabalha com atividades humanas, planeja e organiza o quotidiano (dia-a-dia), possibilitando melhor qualidade de vida. Seu interesse está relacionado ao desenvolvimento, educação, emoções, desejos, habilidades, organização de tempo, conhecimento do corpo em atividade, utilização de recursos tecnológicos e equipamentos urbanos, ambiência, facilitação e economia de energia nas atividades cotidianas e laborais (trabalho), objetivando o maior grau de autonomia e independência possível”, explica a coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional da FIMCA, professora Abeylle Anne da Cunha Silva.
Segundo a coordenadora, “o terapeuta se ocupa da realização de atividades, desde as mais simples, como escovar os dentes ou levar alimentos à boca, às mais complexas, como dirigir um automóvel ou dirigir uma empresa, promovendo, prevenindo, desenvolvendo, tratando, recuperando pessoas ou grupos de pessoas que apresentam qualquer alteração na realização de atividades de autocuidado ou interação social, melhorando o desempenho funcional e reduzindo desvantagens”.

Quando e como surgiu?
A ocupação com fins assistenciais já era utilizada desde a antigüidade, mas começou a ter um treinamento específico em 1908 para atendentes hospitalares, através de um curso de seis semanas em ocupação e recreação curativa. Até 1914, o uso da ocupação com estes fins era nomeado de diferentes formas: tratamento moral, tratamento do trabalho, terapia do trabalho, tratamento da ocupação, reeducação ocupacional, ergoterapia (ergothérapie), laborterapia, praxiterapia. Mas em dezembro do mesmo ano, o arquiteto George Edward Barton introduziu o termo “terapia ocupacional”, e em 1915 foi organizado o primeiro curso profissionalizante para terapeutas ocupacionais.
No Brasil, o curso foi introduzido na década de 60, no hoje Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Inicialmente como um curso técnico, tornando-se em 1969 de nível universitário, quando a profissão foi regulamentada, juntamente com a Fisioterapia. Portanto, só no Brasil, a Terapia Ocupacional já tem mais de 40 anos.
Áreas de atuação e mercado de trabalho
O terapeuta ocupacional avalia as funções do individuo (Física, Psicológica e Social), identifica suas dificuldades e limitações e desenvolve um programa de atividade. O processo terapêutico ocupacional baseia-se na relação estabelecida entre o terapeuta ocupacional, o paciente e a atividade, utilizando uma análise das atividades para que se alcance os objetivos propostos para o tratamento.
O mercado de trabalho dos terapeutas ocupacionais é abrangente. Hospitais, clínicas, centros de reabilitação, centros de atenção psicossocial, unidades básicas de saúde, unidades de convivência e escolas que atendem crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais são alguns dos locais em que esses profissionais atuam.
A demanda atendida pelo terapeuta ocupacional, basicamente constituída por pessoas com deficiência (física, sensorial e/ou mental), com sofrimento psíquico, idosos, e/ou vivenciando situações de exclusão social, é numericamente importante na sociedade brasileira.

TO da FIMCA: foco na inclusão social
A FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho é a única do estado que oferece o curso de Terapia Ocupacional. O curso tem a preocupação em oferecer aos seus alunos um currículo com enfoque na inclusão social, enfatizando a formação de um profissional que saiba trabalhar em equipes multiprofissionais e interdisciplinares. Para atender a esse perfil, a formação do terapeuta ocupacional inclui conhecimentos nas áreas das Ciências Biológicas e das Humanidades, além de disciplinas específicas relacionadas a educação especial, reabilitação profissional, ações sociais e clínica geral.
O curso foi autorizado pela Portaria Ministerial nº 173, de 06 de fevereiro de 2009 e privilegia a formação de um profissional polivalente, que saiba trabalhar em equipe, principalmente com colegas das áreas de saúde e educação. Conta com um Centro de Reabilitação que proporciona o convívio entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos, psicólogos e pedagogos, sendo o ambiente ideal para formar o profissional multidisciplinar que o mercado pede.
Exame de Proficiência: oportunidade imperdível
A FIMCA está com inscrições abertas para o Exame de Proficiência, com o objetivo de suprir as vagas remanescentes do processo seletivo unificado realizado no último dia 26 de junho. As pessoas que não conseguiram se inscrever, ou que não tiveram sucesso no último vestibular, ainda tem mais essa chance de ingressar no ensino superior agora no segundo semestre.
Os interessados devem ligar para o telefone (xx69) 3217-8947 e agendar sua prova na COPEV, ou diretamente no endereço eletrönico da Fimca: www.fimca.com.br. Não existe uma data limite para a realização da prova, mas as aulas terão início no próximo dia 25 de julho, portanto é aconselhável que os interessados agendem o quanto antes a realização do exame.
Bolsa Rotativa de 80 %
A FIMCA está oferecendo, excepcionalmente para quem ingressar neste segundo semestre no Curso Terapia Ocupacional, o financiamento de 80% no valor do curso completo através da Bolsa Rotativa. Tradicionalmente o financiamento é de 50%, mas no caso de Terapia Ocupacional o que já era bom, agora ficou muito melhor. O Curso, com duração de quatro anos, no horário noturno, vai ficar com mensalidades no valor de R$ 120,00 com o financiamento de 80% da Bolsa Rotativa.
O programa Bolsa Rotativa é um financiamento oferecido pela própria instituição. Depois de formado, já devidamente inserido mercado de trabalho, o aluno inicia a restituição. A Bolsa Rotativa cobre o curso completo, bastando apenas que o acadêmico, em cada período, faça o aditamento do contrato, confirmando sua re-matrícula.