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Pesquisador realiza palestra sobre Viroses Emergentes na FIMCA

03/04/2008 às 13h55min

As palestras de Mobilização e Alerta contra a Dengue continuam nesta  quinta-feira (03), nas Faculdades Integradas Aparício Carvalho ? FIMCA. Hoje pela manhã o assunto foi  ?Viroses Emergentes?, tema da palestra ministrada pelo pesquisador do CEPEM e do IPEPATRO,  biomédico e doutor Weber Cheli. Especialista no assunto, ele apresentou alguns detalhes da pesquisa realizada para a tese de doutorado, na qual fez um mapeamento dos vírus em Rondônia.


Segundo Weber, o Instituto Evandro Chagas, de Belém, tem registro de pelo menos 134 vírus transmitidos por mosquitos que causam doenças em seres humanos e os sintomas são todos semelhantes ao da dengue. ?O aumento da evolução desses vírus pode ser atribuído a diversos fatores, desde o desenvolvimento urbano dos países nos últimos trinta anos, até as modificações do meio ambiente?, considera o doutor.


Weber também fez um relato sobre as viroses tropicais que já atingiram o Brasil, dentre elas a febre amarela, oropouche, mayaro e febre hemorrágica boliviana e dengue. Esta última que deixa alguns estados, como Rondônia e Rio de Janeiro em quadro de epidemia. O primeiro surto de dengue no país, em que o vírus foi isolado e identificado, aconteceu em 1981, em Boa Vista, Roraima. E a partir de 1986, o número de epidemias vem aumentando, em 1999 mais de 500 mil casos da doença foram notificados no Brasil. Em 2000 foram registrados 238.000 casos, em 2007 foram 536 mil.  Até a terceira semana de 2008, os registros apontam mais de 120 mil casos em todo o país. No ano passado, a dengue hemorrágica matou 158 pessoas, mais que o dobro de 2006, quando foram registrados 76 óbitos.


O mosquito transmissor da dengue começou a ser erradicado no país, no início do século passado pelo sanitarista Osvaldo Cruz e foi exterminado mais tarde, em 1955, pelo sanistarista Carlos Chagas.  A dengue teve origem no sudeste Asiático e se espalhou pelo mundo após a 2º Guerra Mundial. No Brasil, a doença ocorre nos sorotipos 1, 2 e 3. O Aedes aegypti é mesmo mosquito transmissor da febre amarela, o primeiro registro de epidemia dessa doença no país foi em 1865, em Recife. Este ano os brasileiros movimentaram as unidades de saúde com medo da reurbanização da febre amarela, após morte de sete pessoas vítimas da febre amarela silvestre, desde 1942 não há registro da febre amarela urbana.


O ciclo de palestras é realizado pela coordenação do curso de medicina veterinária. Segundo o professor Belgrano Alves ?o assunto é muito importante para este momento em que vivemos. Levamos para o ambiente acadêmico uma realidade que atinge todo o país e aqui podemos desenvolver pesquisas que podem ser referencial para a medicina no país?, conclui.

Fonte: Assessoria FIMCA

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