logo_desktop
CONHEÇA O GRUPO O Grupo
  • Acessibilidade
  • A
  • A
  • A
  • Portal Educacional
Portal Educacional

O que está procurando?

Buscar

Conheça o grupo

Faça o Login

Usuário
Senha

PARTICIPAÇÃO EM MESA-REDONDA: AS CENAS FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE

22/10/2014 às 14h25min

PROGRAMAÇÃO DOS CASOS QUE SERÃO ABORDADOS E DEBATIDOS EM MESA REDONDA – IV CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO

PARTICIPAÇÃO EM MESA-REDONDA: AS CENAS FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE
Composição da Mesa: Mestranda Lidiane Ferreira Leite; Simone Araújo da Silva; Halanderson Pereira.
Título da apresentação (Prof. Me. Halanderson Pereira): CENAS DE ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR: CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE NA ESCUTA DE ADOLESCENTES ACOLHIDAS INSTITUCIONALMENTE
Resumo: O presente trabalho objetiva discutir, a partir da prática como psicólogo de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social em Porto Velho/ Rondônia, as implicações subjetivas das cenas de abuso sexual intrafamiliar nas relações de adolescentes acolhidas institucionalmente com sua família de origem, principalmente com a figura parental que infligiu esse tipo de violência. As abordagens contemporâneas, como a psicologia, o serviço social e a psiquiatria descrevem os efeitos traumáticos, de ruptura de vínculos familiares e patogênicos do abuso sexual, situando o sujeito como uma vítima desse tipo de violência. Quanto a dinâmica familiar nesses casos, esta geralmente é conceituada como “abusadora”, “incestuosa”, que guarda um “segredo”. O ambiente familiar, não raramente, é retratado como um fator de risco, o qual tenta proteger o seu núcleo por meio da omissão e negligência diante das situações de abuso. O pai, quando identificado como agressor, assume a posição de abusador e a mãe de conivente/vítima. Essas configurações clássicas, retratadas pelas áreas do conhecimento citadas, demonstram-se como nocivas a criança e ao adolescente, que na impossibilidade de serem inseridos na família extensiva, são acolhidas institucionalmente, ou seja, afastadas do convívio familiar e comunitário. A partir dessa contextualização, pretende-se ainda pontuar, as contribuições da psicanálise para a escuta desses personagens, tendo como pontos teóricos de referência, os conceitos de trauma, sexualidade, fantasia e família.
 
Modalidade de apresentação: Como eu faço.
Proponente: Prof. Me. Halanderson Pereira
Título: FAMÍLIA(S) E ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: UMA LEITURA PSICANALÍTICA
 
Resumo: A partir da prática como psicólogos em um Centro de Referência Especializado em Assistência Social na cidade de Porto Velho/ Rondônia, objetiva-se discutir por meio de uma leitura psicanalítica, o lugar designado à família no discurso dos sujeitos que operam a política de assistência social voltada ao acolhimento institucional de crianças e adolescentes. As cenas do cotidiano das relações entre as famílias e os operadores dessa política desvelam posições discursivas distintas, nas quais os conteúdos mais emergentes referem-se à relações de reconhecimento, de identificação e alguns momentos de aversão às dinâmicas subjetivas apresentadas pelos familiares. A proposta desse trabalho ainda visa pontuar as contribuições tórico-práticas do fazer psicanalítico nas unidades acolhedoras como um instrumento de escuta das singularidades dos sujeitos que compõe essas instituições.
Modalidade de apresentação: Conversando sobre.
Proponente: Prof. Me. Halanderson Pereira e Mestranda Lyerka Kalyane
Título: ATUAÇÃO INTERSETORIAL NO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Resumo: O serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes, historicamente conhecido como abrigos ou mesmo orfanatos, tornou-se uma política pública orientada pela Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do adolescente (ECA-1990), substituindo desse modo, ações filantrópicas, de caridade e de assistencialismo clientelista, que situavam esses sujeitos na condição de favorecidos e não de cidadãos. A principal atribuição da unidade de acolhimento é trabalhar na perspectiva de reintegração das crianças e adolescentes às famílias de origem ou quando na impossibilidade desse retorno, serem inseridos socialmente por meio de colocação em família substituta ou quando atingirem a maioridade aos 18 anos. Para garantia da realização desse trabalho é imprescindível a articulação intersetorial para o desenvolvimento de ações com vistas a superação dos riscos e vulnerabilidades sociais. Tanto o Sistema de Garantia de Direitos, a rede socioassistencial (Proteção Social Básica e Proteção Social Especial), a sociedade civil, bem como as demais políticas públicas devem manter uma contínua comunicação no que se refere aos atendimentos e encaminhamentos realizados aos sujeitos envolvidos pela medida protetiva de acolhimento. A partir dessa contextualização objetiva-se discutir nesse trabalho as especificidades da articulação entre a Proteção Social Especial e as políticas públicas de saúde mental que, por sua vez, tem se mostrado uma das parcerias fundamentais em rede, a qual tem contribuído com a minimização dos impactos causados pelo afastamento de crianças e adolescentes dos seus contextos familiares, além de oferecer acompanhamento especializado quanto aos sintomas provenientes das situações de violência que estes vivenciaram.
Modalidade de apresentação: Mesa Redonda
Proponentes: Simone Araújo Da Silva, Aryanne Pereira De Freitas, Lidiane Ferreira Leite
Título: PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL: DA ANÁLISE QUANTITATIVA A UMA PERSPECTIVA QUALITATIVA
O presente trabalho visa apresentar a análise dos resultados obtidos a partir da Pesquisa Suplementar de Clima Organizacional 2013 realizada com os servidores de um órgão público do Estado de Rondônia. A metodologia utilizada consistiu, inicialmente, na análise dos dados quantitativos coletados pela Comissão Interna de PCO da instituição, na qual foram destacados os pontos relevantes que subsidiaram a construção do Plano de Ação elaborado pela empresa contratada por processo licitatório, Dinâmica Consultoria e Serviços. A partir dessa análise preliminar, foram levantadas categorias a serem investigadas por uma equipe de Psicólogos durante a realização de entrevistas semiestruturadas no período de março a maio de 2013 com uma amostra aleatória simples de servidores ocupantes dos cargos de cada setor da instituição. Considerando os aspectos investigados com 63 servidores, a pesquisa apontou um perfil predominante de idade entre 31 a 50 anos (73%), que possui nível superior completo (57%) e que está há mais de 12 anos na instituição (50,8%). As análises e a interpretação das entrevistas denotaram que as condições de trabalho, a comunicação e os relacionamentos interpessoais foram considerados satisfatórios, contudo verificou-se a existência de sobrecarga de trabalho bem como a presença fatores e situações de incômodo no ambiente de trabalho. Dessa forma, pode-se afirmar que a modalidade de pesquisa qualitativa em Clima Organizacional consistiu em um processo de suma importância para a avaliação institucional e a possibilidade implementação de melhorias, com ênfase nos relatos dos entrevistados acerca das suas vivências subjetivas no trabalho.
 Modalidade de apresentação: Pôster
Título do trabalho: Contribuições da psicologia social para o Serviço de Acolhimento Institucional
Autor Responsável por apresentar o trabalho: Christiane P. S. Matara (discente do 10º período de psicologia da FIMCA)
Co-autor : Prof. Me. Halanderson Pereira.
Resumo: O presente trabalho refere-se a um relato de experiência de Estágio Supervisionado em Psicologia Social no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), onde é desenvolvido o Serviço de Acolhimento Institucional (SAIN) na cidade de Porto Velho/ Rondônia, efetivado por profissionais de psicologia e assistência social, os quais atendem crianças e  adolescentes que foram afastados excepcionalmente do convívio familiar e comunitário. O acolhimento visa a retirada imediata e provisória da criança e/ou do adolescente que está em situações de risco social e/ou pessoal, com vistas a reintegração destes a sua família de origem, extensiva ou colocação em família substituta. O acolhimento deve possibilitar o desenvolvimento da criança e do adolescente sem ser discriminado quanto a raça, etnia, religião, gênero, orientação sexual, limitações físicas ou intelectuais. Entretanto, por meio da observação das relações do cotidiano de uma unidade acolhedora para adolescentes do sexo masculino foi possível verificar desafios no que concerne ao atendimento e garantia dos direitos desse público. A ausência de formação e suporte técnico para os educadores sociais, as dificuldades em lidar com as especificidades de cada adolescente, principalmente com os que fazem uso de substâncias psicoativas, e o próprio desconhecimento por parte da equipe gestora da política de assistência social configuram-se como obstáculos a um atendimento que possibilite a ressignificação dos motivos que ensejaram o acolhimento institucional.
Modalidade: Como eu faço
Titulo: PROFESSOR E ALUNA DUAS PERSPECTIVAS, DOIS OBJETIVOS, UM SÓ COMPROMISSO: PARTILHAR VIVÊNCIAS NO CAPS.
Autor Responsável por apresentar o trabalho: Christiane P. S. Matara.
Co-autor: Prof. Esp. Marcos Paulo Soares da Silva
Instituição de origem: Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA /RO
Resumo: O presente trabalho visa relatar uma vivencia voluntaria no CAPS II Madeira Mamoré situado em Porto Velho – Rondônia, idealizada por professor e aluna de Psicologia. Inserindo a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) com foco nos pacientes e seus familiares, em busca de um amadurecimento acadêmico e um aprofundamento aos fenômenos do CAPS e suas peculiaridades, pretendíamos assim criar um espaço comunitário para partilhar experiências de vida e sabedorias de forma horizontalizada e circular para o público citado. Possibilitando através da partilha pequenas soluções e superações dos desafios do cotidiano, valorizando a dinâmica de cada indivíduo, reforçando a autoestima individual e coletiva, redescobrir a confiança diante da capacidade de evoluir e de se desenvolver como pessoa. As rodas de TCI procuram estimular as relações sociais promovendo a conscientização e reflexões das histórias partilhadas pelo grupo jhatravés do diálogo. Porém no decorrer do trabalho percebemos a necessidade de nos adaptarmos ao CAPS e não ao contrário. Com a aceitação de um novo coadjuvante na dinâmica da Instituição personalizamos nossa própria Roda de Conversa, entendendo a necessidade do público atendido. O trabalho continua se remodelando, pois nosso principal objetivo é a partilha de vivências, relacionada ao processo de crescimento pessoal de cada participante.
Fonte: Coordenação do Curso de Psicologia 

Deixe o Seu Comentário

Publicações relacionadas