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Orgulho da FIMCA

06/08/2009 às 17h04min

A divulgação do resultado do concurso público do Governo do Estado de Rondônia, para seleção e contratação de 1.140 servidores para diversos cargos na área de saúde, foi muito festejada entre os diretores, coordenadores, pessoal da área administrativa e alunos da FIMCA. O motivo foi a aprovação e classificação, em nono lugar, da acadêmica Sabrina Vergani Araújo, aluna do 4º ano de medicina, e que já foi inclusive convocada para tomar posse no cargo de Médico-Anestesiologista, o que não poderá se concretizar pelo óbvio motivo de ainda não ter concluído o seu curso de graduação.

O mesmo clima de alegria e entusiasmo tomou conta de amigos e familiares, desde seus pais, Anilton e Salete, até parentes mais distantes que estão ligando para felicitar Sabrina pelo êxito obtido no concurso. “’É tanta gente ligando, deixando recado, que eu já estou até acanhada. Lembra-me o clima de euforia de quando eu passei no vestibular”, comenta a acadêmica, que foi aprovada em sexto lugar, no terceiro vestibular da FIMCA para o curso de medicina, em 2006.

A FIMCA e o sonho de Sabrina                                

“Eu gosto da FIMCA, pode falar quem quiser, mas eu não saio de lá… Só formada!”, exclamou Sabrina ao ser indagada sobre a qualidade do Curso de Medicina da FIMCA. “Na verdade quem faz a faculdade é o aluno. E na FIMCA, infra-estrutura a gente tem; professores que sabem, a gente também tem; agora vai do interesse de cada um, estudar, pesquisar, ir atrás de um professor prá tirar uma dúvida, se interessar, porque a FIMCA dá prá gente todo o suporte. Mas não tem como a faculdade pegar a gente no colo e obrigar a estudar, não é mesmo?”.

O sonho de ser médica começou desde criança. Para realizá-lo teve que se afastar da família durante o ensino médio. Foi estudar em Curitiba, onde pretendia fazer o vestibular para medicina. Mas sua mãe fez sua inscrição no vestibular da FIMCA e disse que não tinha mais necessidade dela ficar privada do conforto de casa e da companhia da família, já que ela poderia realizar o seu sonho aqui mesmo, em Porto Velho. “Vim e passei no vestibular em sexto lugar. Foi assim que entrei na FIMCA. E de lá, só saio formada”, concluiu.

Para o Diretor Geral, Dr. Aparício Carvalho, Sabrina é um motivo de orgulho para a FIMCA. “O sucesso dessa aluna, evidentemente, é reflexo direto da sua inteligência e do seu interesse pessoal; mas não deixa de refletir, também, a seriedade, o nível e a qualidade da formação que a FIMCA vem oferecendo aos seus acadêmicos”.

Como mais uma comprovação do seu desempenho no curso, Sabrina exibiu uma carta a ela endereçada pelo Dr. José Carlos Zaparolli, conceituado oncologista, médico de sua mãe, que faz tratamento de câncer em Barretos. É a resposta de outra carta que ela escreveu, encaminhando os exames que sua mãe havia feito em Porto Velho, para diagnosticar um problema na coluna. Só para testar seus conhecimentos em radiologia, Sabrina enviou ao médico a sua sugestão de diagnóstico, que foi integralmente confirmado pelo Dr. Zaparolli, um dos papas da radioterapia lá em Barretos. “Prezada Sabrina, a sua interpretação dos exames foi ótima. Concordo com tudo que você escreveu. Não há necessidade da sua mãe deslocar-se até aqui. Parabéns, pois tenho certeza que você será uma ótima médica, pois você tem coração, humildade e inteligência”, diz o médico em sua carta, entre outros assuntos tratados.

A Anestesiologia e o Concurso

Sabrina resolveu fazer o concurso só para testar seus conhecimentos e ganhar experiência. E, na verdade, nem estudou para as provas. Segundo sua avaliação, quem decide pela carreira médica não tem como fugir de um concurso. “Fatalmente a gente vai acabar trabalhando no SUS, no estado ou na prefeitura. E de tanto ver professores e profissionais da medicina estressados, se preparando meses e meses para os concursos, eu resolvi já ir me aclimatando desde a faculdade. Por isso fiz o concurso. E fiz sem estudar”, esclareceu.

Quanto à opção pela anestesiologia, a acadêmica explicou que quando começou a estudar a disciplina, no ano passado, o professor Wendel Bruno Andrade, que ficou em segundo lugar no concurso, “puxou muito e todo mundo teve muita dificuldade em entender. A gente sofreu, chorou, não dormia, adoecia, mas valeu o sacrifício, porque hoje, a maioria de nós acabou dominando e se apaixonando pela matéria”.

Do concurso participaram professores e médicos de Rondônia e de outros estados brasileiros que sequer conseguiram a nota mínima, já que as vagas disponíveis para esta especialidade, em número de 29, só contou com a aprovação de nove dos candidatos inscritos, o que evidencia ainda mais o mérito da acadêmica.

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