Acadêmicos e professores dos cursos de Turismo Ambiental, Ciências Biológicas e Medicina Veterinária das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA – visitaram a Reserva Extrativista do Cuniã como parte das atividades ligadas a projetos que visam por em prática estudos que possam, de alguma forma, provar para aquela população tradicional pode se beneficiar da beleza do lugar onde moram e melhorar suas condições de vida.

A Reserva Extrativista do Cuniã, administrada pelo Ibama, é localizada no chamado Pólo Baixo Madeira é, hoje, uma das áreas naturais com maior potencial para o desenvolvimento do Ecoturismo do Estado de Rondônia. O fato de ser uma Unidade de Conservação e ainda não possuir um plano de manejo contemplando a visitação com fins turísticos, não descarta o interesse público e privado de transformar a região em pólo turístico.  A Reserva Extrativista Cuniã, vem recebendo visita de estudiosos e curiosos de todas as partes do mundo que passam pelo local sem deixar muitas perspectivas de melhorias na vida da população que ali reside.

As atividades dos acadêmicos da FIMCA no local tiveram como prioridade o levantamento de dados para a construção de um plano de desenvolvimento turístico, baseado em um roteiro desenvolvido pela OEA (Organização dos Estados Americanos), CICATUR (Centro de Investigação e Capacitação para o Turismo) e EMBRATUR (Instituto Brasileiro de Turismo); e ainda, promover, junto à comunidade, oficinas e discussões sobre o Ecoturismo levando informações básicas sobre os preceitos desse tipo de turismo; levantamento através da história oral, mitos, lendas, contos populares, superstições e crendices, além de imagens, para a confecção de folder’s e guias turísticos em português, inglês  e  espanhol.

Durante a viagem, ainda no barco, foram realizadas algumas oficinas onde os alunos foram instruídos como deveriam ser feitos os trabalhos na localidade.

O material utilizado nas oficinas com a comunidade foi preparado pelos professores e acadêmicos durante a fase de organização da visita.

Os acadêmicos estiveram envolvidos em atividades práticas como: a identificação de elementos de fauna e flora como árvores, pássaros e animais aquáticos; reconhecimento, nas espécies coletadas, características morfológicas relacionadas com a adaptação ao ambiente amazônico. Outra atividade desenvolvida foi a montagem de um panorama geral do processo evolutivo biogeográfico da região do deslocamento de Porto Velho até o destino final, tentando traçar um panorama de evolução geofísica da região.

O Curso de Turismo Ambiental contou com a participação de três acadêmicos, as professoras Maria Creusa e Heldelícia Souza. No âmbito das Ciências Biológicas participaram sete acadêmicos do segundo período e também os docentes Gilson Santana e Antonio Hernandes Torres; quatro acadêmicos do Curso de Enfermagem e os três do Curso de Medicina desenvolveram no lago do Cuniã atividades integradas no âmbito das ciências da saúde direcionadas à população ribeirinha e assim de maneira integrada, todos os acadêmicos participaram de atividades de cunho social tais como a distribuição dos donativos arrecadados em Porto Velho. Os donativos incluíram alimentos não-perecíveis, roupas e calçados, além de brinquedos.

Na foto acadêmica de Ciências Biológicas conduzindo uma pesquisa.