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FIMCA encerra Semana de Estudos sobre a Epilepsia e suas Manifestações

24/03/2017 às 08h58min

Encerrou na noite de sexta-feira (24) a “Semana de Estudos sobre a Epilepsia e suas Manifestações Neuropsiquiátricas e Viscerais", evento coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com Ministério Público do Estado de Rondônia, Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA e outros órgãos que visam debater sobre o tema, desconstruir os preconceitos e mitos, resgatar a cidadania e melhorar o acesso à saúde das pessoas com a doença.

O evento, programado para o período de 20 a 24 de março, em comemoração ao Dia Roxo (Purple DaY), 26 de março – data dedicada a aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo, conta com a parceria também do Instituto de Neurocirurgia da Amazônia Ocidental, Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e Associação dos Portadores de Epilepsia do Estado de Rondônia (Apeeron).

A FIMCA contribuiu para a Semana com palestras aos acadêmicos de vários cursos da saúde para formação dos multiplicadores e apoio logístico, além de incentivar o movimento de reflexão sobre a Epilepsia no Estado de Rondônia.

A partir do trabalho realizado pelo Procurador de Edmilson Fonseca, por meio do projeto e em conjunto com as entidades de apoio às pessoas com epilepsia, o Estado de Rondônia editou duas leis no ano de 2015 e que estão em fase de implementação: Lei 3.552/2015, que criou a Semana de Estudos, e a Lei 3.617/2015, que instituiu o Programa de Prevenção à Epilepsia e Assistência Integral às pessoas com Epilepsia no Estado.

A Semana de Estudos teve sua abertura na segunda-feira, 20 de março, com a palestra do Dr. Marcos Madeira – Neurocirurgião, onde explicou que muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia. Na terça e quarta-feira Marcos Madeira também se fez presente na instituição e ministrou para outros cursos da área da saúde.

Quinta-feira, (23) os acadêmicos tiveram a oportunidade de assistirem a palestra com a Coordenadora do Curso de Enfermagem Josefa Lourdes, onde a mesma abordou assuntos também voltados ao tema.

Encerrando na sexta-feira (24), se fez presente o Dr. André Motta – Neurocirurgião, na ocasião ele abordou que a neurocirurgia é uma especialidade médica que se encarrega do tratamento de doenças do sistema nervoso central quanto do sistema nervoso periférico. Por exemplo, traumas crânio-encefálicos, lesões raqui-medulares passiveis de abordagem cirúrgica. A neurocirurgia pode ser dividida em grandes áreas de acordo com as doenças que seguem: neurocirurgia geral, neurocirurgia da coluna, neurovascular, neuro-oncologia, neurocirurgia pediátrica, neurocirurgia do idoso, neurocirurgia funcional, nervos periféricos.

Salientou que a neurocirurgia é plausível de ser feita quando de vários tratamentos clínicos inoperantes, a neurocirurgia na epilepsia é coerente de ser realizada quando de dois tratamentos farmacológicos, com dosagem máxima permitida ao paciente, sem resultados expressivos e, acima de tudo, quando ela é de origem focal e bem explícita na região cerebral. Após isto, é preciso que o neurocirurgião avalie juntamente com o paciente os riscos e benefícios advindos de uma possível intervenção cirúrgica.

O presidente da Associação (Apeeron), diz ser grato a Faculdade, pois sempre teve o apoio para que o assunto fosse debatido entre os estudantes. “A FIMCA sempre esteve do nosso lado, muitas vezes essas pessoas que tem epilepsia sofrem discriminação da sociedade, e é só levando o conhecimento para dentro das faculdades e escolas é que vamos diminuir o sofrimento dessas pessoas. Começei a lutar por essa categoria por causa da minha esposa e filha que tem o problema, e hoje me sinto honrado em ver que a árvore que foi plantada está começando a dar frutos, frutos de melhoria para essas pessoas e sei que cada vez mais com a ajuda de todos vamos quebrar esse paradigma e mostrar que quem tem epilepsia não precisa se sentir excluído, pois são pessoas iguais a todos”.

As atividades da semana se estenderão também pelo mês de abril, com palestras, voltadas para os alunos, nas escolas Estaduais São Luís, Rio Branco e Bela Vista. 

Confira as fotos 

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