?Testemunha ocular da história?. Foi assim que durante mais de 18 anos, o jornalista Gontijo Teodoro, apresentou o telejornal de maior credibilidade dos anos 60 ? Repórter Esso, que nascera no rádio em 1941, primeiro radiojornal brasileiro, que ia ao ar na voz de Heron Domingues pela Rádio Nacional.
Da transição do Repórter Esso do rádio para televisão e daí até os dias de hoje passaram quarenta anos, no entanto, a função do jornalista continuou a mesma: se informar, assim como continua irrevogável a sua missão, ou seja, informar.
A história da imprensa no mundo começa com a invenção da tipografia, pelo alemão Johann Gutenberg, em 1438. E o jornalista brasileiro entraria em cena, efetivamente, no limiar do século XIX, quando a imprensa internacional já havia apagado algumas velhinhas.
Com um atraso de mais de 3 séculos, num mesmo ano surgem em Londres e no Rio de Janeiro, os dois primeiros jornais brasileiros. Em 1808, Hipólito da Costa funda O Correio Brasiliense, o outro jornal recebeu o nome Gazeta do Rio de Janeiro. Fugindo de Lisboa, da prisão e da inquisição, Hipólito da Costa se refugia em Londres, e aos 34 anos, funda O Correio Brasiliense, publicado regularmente até 1822.
Em 2008 será comemorado os duzentos anos da imprensa no Brasil, e 100 anos da fundação da ABI ? Associação Brasileira de Imprensa. Uma história pontilhada por atos de coragem e por absoluta paixão pela verdade. Uma história escrita por homens precursores, alguns movidos por altos ideais como Hipólito da Costa, Libero Badaró, Evaristo da Veiga, Vladimir Herzog, Cásper Líbero (responsável pela implantação da primeira escola de jornalismo da América Latina), podemos citar também, Samuel Wainer (Última Hora), Assis Chateaubriand (Diários Associados), Roberto Marinho (O Globo), Barbosa Lima Sobrinho, Euclides da Cunha (Os Sertões), Lima Barreto (O Triste fim de Policarpo Quaresma), Nelson Rodrigues (Beijo no asfalto), Antonio Maria, David Nasser e muitos outros.
O jornalista trava uma luta de mais de 190 anos pela liberdade de informar e pela democratização da informação. Da proclamação da República ao escândalo do mensalão, o jornalista tem sido, como diria Gontijo Teodoro ?a testemunha ocular da história?.
Por tudo isso é que neste 7 de abril, Dia do Jornalista, a FIMCA ? Faculdades Integradas Aparício Carvalho e Faculdade Metropolitana através de suas respectivas diretorias, docentes, acadêmicos e funcionários lembram esta data em homenagem ao profissional da imprensa.
Como os veteranos da nossa imprensa; impressa, de rádio e de televisão, e também os novos jornalistas formados na primeira turma em dezembro de 2005, incluindo, Doutora Maria Silvia Carvalho que também integra esta histórica e pioneira turma de jornalistas de Porto Velho.
E como 7 de abril também é o Dia Mundial da Saúde, aproveitamos para homenagear a todos os profissionais da área assim como professores e acadêmicos dos cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem, Odontologia, Medicina Veterinária (FIMCA) e de Educação Física (Metropolitana).
Fonte: Assessoria de Imprensa FIMCA/Metropolitana