Depois de 35 dias afastado de suas funções de diretor geral da FIMCA – Faculdades Integradas Aparício Carvalho, por força de um choque séptico que o acometeu na madrugada do dia 24 de fevereiro, o médico psiquiatra Aparício Carvalho retornou ontem (30/03) à instituição e foi recepcionado com alegria por coordenadores, professores e colaboradores da área administrativa da FIMCA, da METROPOLITANA, amigos, parentes e o staff do gabinete da vereadora Mariana Carvalho, sua filha.
A cerimônia foi realizada no auditório da FIMCA, onde o médico foi recepcionado com uma demorada e calorosa salva de palmas. Mas desde a frente do prédio administrativo da faculdade, já se podia ver uma faixa parabenizando o diretor geral pelo seu restabelecimento e retorno ao meio acadêmico.
Depois das homenagens de boas vindas, com direito a oração, presentes, pronunciamentos diversos e coquetel, Dr. Aparício agradeceu a carinhosa recepção.
Agradecimento
Para o diretor geral, “uma das coisas mais gratificantes desse período de tratamento, além da minha recuperação, obviamente, foi o desempenho da nossa equipe executiva. Foi muito bom, para mim, constatar que nossos projetos e a própria rotina da FIMCA e da Metropolitana não sofreram solução de continuidade, na minha ausência e na ausência da minha esposa, que me acompanhou por todo esse tempo. Por esse empenho de toda a equipe, eu quero agradecer de coração, porque todos souberam superar com diligência e eficiência os eventuais problemas que apareceram nesse período”.
Em suas palavras, o diretor geral reconheceu e agradeceu o esforço da equipe médica que o atendeu. “Eu sobrevivi ao ataque por sorte, porque acordei no meio da madrugada e pude pedir socorro aos meus filhos, já que minha esposa estava viajando. Mas permaneci vivo, graças ao socorro imediato que recebi deles e às providências que se sucederam desde que saí de casa. A começar pelo pessoal da ambulância do SAMU que, por acaso, passava em frente de casa quando meus filhos resolveram me conduzir ao hospital. Já no 9 de Julho, aqui em Porto Velho, todos os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e técnicos, agiram no momento certo com a competência necessária para o sucesso do tratamento. Depois, no 9 de Julho em São Paulo, uma eficiente junta médica assumiu e levou a termo o tratamento, com uma dedicação que até hoje surpreendeu a mim e aos meus familiares. Sai daqui dia 24 de fevereiro, numa UTI no Ar, passei 17 dias internado em UTI, e hoje estou aqui, voltando à faculdade, recebendo essas homenagens, revendo os amigos e colaboradores, me sentindo quase que totalmente recuperado”.
Dr. Aparício agradeceu também, todas as pessoas que se solidarizaram com ele e sua família, nesses dias de tratamento, através de mensagens telefônicas, e-mails, orações e bons pensamentos. “Recebi com muito carinho todas essas manifestações de coordenadores, professores, colaboradores, acadêmicos, pessoas de todos os segmentos da sociedade. Elas realmente me deram muita força para enfrentar a doença e suportar o tratamento com mais ânimo, coragem e fé”, revelou o médico.
Aprendizado
Convicto de que os fatos da vida sempre encerram lições importantes para a própria vida, Dr. Aparício Carvalho disse que aprendeu e está aprendendo muito, com tudo o que tem vivido recentemente.
“Aprendi, por exemplo, que o que nós temos que fazer, temos que fazer hoje, nunca guardar para amanhã. Já tinha esse pensamento antes, mas agora ele foi enfatizado. O amanhã não nos pertence, porque eu fui dormir bem, sem nenhum problema, e fui acordado de madrugada pelo mal estar provocado pelo choque. Isso demonstra que a gente nunca sabe, realmente, o que pode acontecer no dia de amanhã. Então, os nossos sonhos, os nossos projetos, eles tem que avançar no dia de hoje. O dia de amanha será para outros sonhos, outros projetos. O nosso tempo é hoje… Se temos que ajudar alguém ou fazer alguma coisa por nós mesmos, nós temos que fazer hoje, se nos for possível fazer. Só em caso de absoluta impossibilidade, devemos esperar o amanhã. Essa é a lição que ficou e que serve também para outras pessoas. Porque assim como aconteceu comigo, é sujeito acontecer também com outras pessoas” refletiu.
Ainda em processo de tratamento, o Dr. Aparício disse que sua volta à rotina normal de trabalho vai ser gradativa. “Por mim, hoje mesmo eu já estaria despachando em meu gabinete. Mas como médico, tenho consciência de que meu organismo ainda está um pouco debilitado. Por isso, tenho que esperar mais um pouco pela minha total recuperação, para que eu possa reassumir totalmente minhas atribuições profissionais”, concluiu.