A Professora Ana Paula Fernandes De Angelis Rubira, da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho), destacou as técnicas de Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) como um grande e importante avanço para o diagnóstico e tratamento de disfunções neurológicas. Em junho de 2012, a docente esteve no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) onde conheceu a técnica. Em agosto passado, o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) aprovou acórdão que normatiza que o procedimento realizado por corrente contínua pode, também, ser utilizado na prática clínica do fisioterapeuta.
A estimulação magnética trancraniana (EMT) é uma técnica não invasiva de investigação e modulação da excitabilidade cortical em humanos, por meio da qual podem ser avaliadas alterações de excitabilidade cortical em circunstâncias fisiológicas e patológicas. A modulação do processamento de diferentes áreas corticais, através da EMT, possibilita o estudo de diferentes funções cerebrais, principalmente porque aplicações terapêuticas da EMT em depressão, doença de Parkinson e epilepsia têm atraído grande interesse na última década. A integração da EMT a outras modalidades de investigação em Neurofisiologia e Neuroimagem é uma ferramenta promissora de investigação e tratamento em neurologia e psiquiatria.