O curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA, através da professora Larissa Lavorato, promoveu aos acadêmicos uma aula prática sobre Experiências Sensoriais.
A Experiência sensorial é então o processo pelo qual o cérebro organiza as informações, de modo a dar uma resposta adaptativa adequada, organizando assim, as sensações do próprio corpo e do ambiente de forma a ser possível o uso eficiente do mesmo no ambiente. As nossas capacidades de processamento sensorial são usadas para a interação social; o desenvolvimento de habilidades motoras e para a atenção e concentração.
Alunos sentiram na pele o que deficientes físicos e visuais passam no dia a dia. Tudo isso para que nossos futuros Arquitetos Urbanistas tenham uma melhor conscientização sobre a acessibilidade para a sociedade.
Sabemos que é através dos sentidos que vamos interiorizando informações e que vamos percebendo o mundo que nos rodeia. Quando estes falham ou ficam alterados, o acesso ao mundo fica perturbado não possibilitando a correta percepção e interação.
A acadêmica Mariana Theol, passou por todas as etapas da atividade, andou de muletas, cadeira de rodas, depois em uma sala toda preparada teve a oportunidade de sentir o tamanho das dificuldades que passam os deficientes, com venda nos olhos, e sem sentir nenhum tipo de cheiro. “A sensação é inexplicável, saber como as pessoas se sentem com tantas situações inesperadas, eu me assustei muito com algumas situações, para mim foi bem difícil passar por tudo isso na aula de hoje, porque como estamos sem enxergar a sensação é de muito suspense e desespero, mas com certeza me fez ver o quanto esses deficientes são vitoriosos e que merecem ser tratados com todo respeito, a acessibilidade para eles tem que ser priorizada, e eu vou priorizar isso nos meus projetos quando formada” disse Mariana.
A professora destaca a importância da aula, mostrando e conscientizando os acadêmicos para que sejam profissionais cientes do seu papel. “Mostrar para eles que temos que inserir cada vez mais as pessoas com deficiência visual, motora e cadeirantes na nossa sociedade, toda essa aula é para isso, para conscientiza-los e que no futuro lembrem da dificuldade que passaram hoje, fazendo projetos acessíveis para que os deficientes possam ir e vir com mais facilidade”.