A Fonoaudióloga Jéssica Iara Paraguassú, docente da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho), ministrou palestra sobre “Cuidados com a Voz e a Audição”, no auditório do campus universitário, para os colaboradores da Instituição, como parte da Semana de Integração e Bem-Estar. A docente alertou para os riscos aos quais todas as pessoas ficam expostas e que podem causar a perda auditiva. “A perda auditiva é progressiva e normalmente não se percebe a sua evolução, mas uma vez instalada é para sempre”, orientou.
Jéssica Paraguassú orientou para que as pessoas não fiquem ou permaneçam durante muito tempo em ambientes onde o volume do som é muito alto porque isso pode comprometer a sua audição. Outro agravante, conforme assinalou a Fonoaudióloga, é o fone de ouvido porque as pessoas, principalmente os adolescentes, costumam ouvir músicas com volume acima do adequado. “A perda auditiva também pode ocorrer por infecções. Por conta disso, é importante que estejamos atentos quanto à limpeza dos ouvidos para que a audição não seja comprometida. Ao invés de usar o cotonete, é recomendável um tecido umedecido, podendo ser a ponta da toalha logo após o banho”, frisou.
Com relação à voz, Jéssica Iara Paraguassú disse que as pregas vocais são muito eficazes e versáteis, contudo muito sensíveis e limitadas. Por conta disso, alertou para situações que podem ser muito prejudiciais à saúde das pregas vocais, destacando os nódulos, que são desenvolvidos pelo abuso da voz, o pólipo, que é a evolução ou o agravamento do nódulo, a granuloma, que nada mais é que a consequência da inalação de produtos químicos que ficam impregnados nas pregas vocais, e, principalmente, o edema de Reinke (câncer de prega vocal). “De um modo geral, todos nós precisamos estar muito atentos quanto à saúde das nossas pregas vocais”, completou a docente.