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Cartilha contra o Bullying

18/10/2011 às 10h34min

Acadêmicas do Curso de Psicologia da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, participaram da solenidade de lançamento da Cartilha “Diga Não ao Bullying”, produzida pela Escola do Legislativo, com o objetivo de colaborar com a campanha nacional contra o bullying. O lançamento ocorreu no plenário da Assembléia Legialativa na manhã do dia 11 de outubro.

Segundo o presidente do parlamento estadual, deputado Valter Araújo “a iniciativa ajuda a aproximar a Escola do Legislativo da comunidade”. A diretora da Escola do Legislativo, Dilma Maria Santos, apresentou a cartilha, que explica o que é bullying, como se pode identificar sinais nas crianças que sofrem com a agressão, a nova modalidade deste mal que é o cyberbullying ou bullying virtual, que é “a modalidade mais moderna e cruel, pois dificilmente se consegue identificar os agressores, pois não é sempre que se consegue saber a origem das mensagem”, afirmou Dilma.
Para as alunas de Psicologia, a cartilha é oportuna e vai possibilitar uma maior conscientização sobre um mal que precisa ser combatido não só na escola, como também em todos os grupos sociais. Ela facilita a identificação do bullying, que pode se dar de várias formas: a partir dos alunos para alunos (agressões físicas, morais, intimidação), alunos professores (agressões verbais, ameaças, especialmente se forem mais idosos, negros, homossexuais ou mais pobres) e professores para alunos (xingar, ameaçar, negar direitos, fazendo com que os alunos fiquem fragilizados perante a classe). Para erradicar essa ameaça é preciso envolver a todos, pais, alunos, professores e a sociedade. “Não é só punindo o agressor que o problema vai acabar”, salientou uma das acadêmicas.
Entenda o bullying
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz. Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

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