Os acadêmicos de Ciências Biológicas das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – estão dando um verdadeiro exemplo de cidadania. Amauri Lacerda, Uécson Suendel e Antonio Junio , Antônio Carlos Wanzeller Júnior deixaram a sala de aula e foram para escolas públicas orientar a comunidade sobre o mosquito transmissor da dengue. Trabalho que eles realizaram diretamente com as crianças da educação infantil, e alunos do ensino fundamental e médio. Atividades que fazem parte da Semana da Cidadania.
Uma das escolas que eles visitaram foi a Ulisses Guimarães, no bairro Jardim Santana. Para exterminar com o mosquito transmissor da dengue, os acadêmicos apresentaram aos alunos a “mosquitoeira Genérica” . Armadilha inventada por um professor da UFRJ (MAULORI CABRAL) em parceria com biólogos da Fiocruz. Como já testaram a eficácia da armadilha, agora eles querem que a comunidade também participe dessa ação contra o Aedes aegypti. Na sala de aula foi apresentado todo o processo de confecção e como funciona a mosquitérica. O acadêmico Amauri Lacerda, que desenvolve a experiência em Porto Velho, explica: “Para fazer a armadilha que prende e mata o mosquito é preciso primeiro fazer um trabalho de reciclagem. A invenção é feita com uma garrafa pet, um pedaço de microtule, lixa, fita isolante, alpiste, arroz ou ração para gato e uma tesoura”.
A MATEMÁTICA DA MOSQUITOEIRA.
Faça como eu: construa dez armadilhas, espalhe 5 pelo seu quintal e dê as outras 5 aos vizinhos, amigos, parentes. Peça que cada um deles faça o mesmo. Se cada um fizer a sua parte em 3 rodadas apenas teremos 1.560 armadilhas, enganando as fêmeas do mosquito. Em até 35 dias a fêmea do mosquito estará morta e se não tiver colocado os ovos em local onde os ovos se transformem em mosquitos, teremos (1.560 x10 x 100 = 1.560.000) mosquitos a menos.
O número é este mesmo: mais de 1,5 milhões de mosquitos, considerando que cada armadilha engane pelo menos 10 fêmeas e que estas fêmeas coloquem ovos apenas 4 vezes na sua vida adulta.