O Curso de Agronomia da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, realiza de 5 a 9 de novembro a III Semana de Agronomia, neste ano com o tema Agronegócio. O evento será destinado aos acadêmicos do curso de Agronomia da FIMCA e de outras instituições de Ensino Superior, assim como a estudantes e profissionais das áreas de Zootecnia, Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Nutrição, Administração de Empresas, Gestão Comercial, Engenharia Florestal, dentre outros. Destinar-se-á, também, a técnico agrícolas e as pessoas da comunidade de Porto Velho e de regiões circunvizinhas, que tenham interesse pela temática a ser abordada. A coordenadora do Curso de Agronomia, Profa. Dra. Andréa Lacerda Bitencourt de Souza, destaca que os objetos da III Semana de Agronomia são temas relacionados ao agronegócio que demonstrem os desafios em desenvolver uma agricultura moderna em consonância com a sustentabilidade socioeconômico ambiental da atividade; mostrar novas aplicações para antigas atividades, despertando e instigando em cada participante a criatividade e a busca por alternativas inovadoras; apresentar iniciativas direcionadas para a melhoria dos processos produtivos, qualificação tecnológica e gerencial dos produtores rurais, além da agregação de valor às mercadorias priorizadas, de forma a maximizar a competitividade empresarial, a perenização dos negócios e a rentabilidade dos empreendimentos, visando também informar aos participantes os critérios utilizados para a Certificação dos Produtos.
O agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três reais gerados no país. O desenvolvimento científico-tecnológico e a modernização da atividade rural, obtidos por intermédio de pesquisas e da expansão da indústria de máquinas e implementos, contribuíram igualmente para transformar o país numa das mais respeitáveis plataformas mundiais do agronegócio. A adoção de programas de sanidade animal e vegetal, garantindo a produção de alimentos saudáveis, também ajudou o país a alcançar essa condição. O desempenho da agropecuária brasileira é incomparável. Nenhum outro país do mundo teve um crescimento tão expressivo na agropecuária quanto o Brasil nos últimos anos. O país tem condições de chegar facilmente a uma área plantada de 140 milhões de hectares, com a expansão da fronteira agrícola no Centro-Oeste e no Nordeste. Tudo isso sem causar qualquer impacto à Amazônia e em total sintonia e respeito à legislação ambiental. O aumento crescente da demanda por produtos livres de agrotóxicos tem impulsionado a agricultura orgânica no Brasil. Sistema de manejo sustentável que dispensa o uso de agrotóxicos sintéticos, esse sistema agrícola privilegia a preservação ambiental, a biodiversidade, os ciclos biológicos e a qualidade de vida do homem. A agricultura orgânica brasileira cresce a uma taxa anual de 20% e já tem grande participação no mercado interno e, em breve, deve ampliar sua presença no mercado internacional. A crescente demanda por produtos orgânicos está fortemente relacionada ao aumento da exigência dos consumidores, internos e externos, com a qualidade dos alimentos e com os impactos da agricultura sobre o meio ambiente. A expansão da agricultura orgânica também pode ser atribuída ao desenvolvimento de um mercado mais justo para produtores e consumidores, que é altamente gerador de empregos. Em 2003, o Brasil aprovou uma lei específica para a agricultura orgânica. Ao mesmo tempo, elaborou um plano de trabalho para executar o Programa de Desenvolvimento na Agricultura Orgânica, contemplado no Plano Plurianual 2004-2007. Com isso, o governo brasileiro valoriza o segmento, estruturando o gerenciamento físico e financeiro das ações para a área. O imenso potencial do agronegócio brasileiro, aliado à capacidade instalada de suas instituições e à reconhecida criatividade de seus pesquisadores, abrem enormes possibilidades de investimentos externos e privados em pesquisa e desenvolvimento no país. Cosméticos, o uso da biotecnologia para desenvolvimento de raças e variedades resistentes a parasitas, doenças, pragas, estresse hídrico e secas prolongadas, juntamente com informática agropecuária e agricultura de precisão, são algumas das áreas que apresentam as melhores oportunidades de investimento por intermédio de parceria público-privado para a geração de conhecimento técnico-científico.
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Apresentação de palestras;
• Exposição de máquinas e implementos agrícolas;
• Apresentação de atividades culturais;
• Feira de produtos orgânicos e artesanais com produtos recicláveis.
A FIMCA APROVEITA PARA PARABENIZAR ESTES PROFISSIONAIS QUE NO ÚLTIMO 12 DE OUTUBRO COMEMORAM O DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO