Acadêmicos do 2º e 4º período do curso de Fonoaudiologia das Faculdades Integradas Aparício carvalho – FIMCA, orientados pela professora Joiceara Carvalho, realizaram atividade interdisciplinar no coreto da instituição, em alusão ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, celebrado dia 10 de novembro, a data é uma oportunidade de levar informação e educação sobre saúde auditiva para a população.
Hoje já se sabe que a perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos. Cerca de 20% da população sofre com problemas de zumbido. No Brasil, isso significa algo em torno de 30 milhões de pessoas. Entre as principais causas que contribuem para o aumento deste número está o volume alto dos mp3 players. De acordo com dados da OMS, pelo menos 5% foram causados pelo mau uso destes aparelhos. Por isso, a Sociedade Brasileira de Otologia aproveita a data e promove a Campanha Nacional da Saúde Auditiva, a fim de informar e conscientizar sobre os riscos que o som alto dos mp3 players pode trazer à audição. De acordo com especialistas da SBO, o limite máximo permitido de exposição a sons, inclusive pela legislação brasileira, é de 85 decibéis.
Pensando nisso, os acadêmicos desenvolveram trabalhos explicando toda a estrutura de orelha externa, orelha média e orelha interna e todo o seu funcionamento, estruturas pertencentes e as alterações que ocorrem quando o aparelho auditivo sofre algum dano.
O Acadêmico do 2º período do curso de Fonoaudiologia, Fernando Veras Ramos, fala sobre a importância dessa atividade, “Essa atividade está sendo muito importante, o público está comparecendo, os acadêmicos são bem receptivos a proposta, elaboramos esse trabalho em conjunto com a classe, com a orientação da nossa professora joiceara, e nosso objetivo é divulgar o curso e fazer um trabalho de prevenção para que as pessoas possam conhecer e entender o funcionamento da orelha, como é a captação das ondas sonoras e como elas são transformadas em ondas mecânicas e a partir daí em impulsos elétricos para nosso cérebro, com isso nós acadêmicos saímos da sala de aula e temos um momento prático, levando nosso conhecimento para todos que vem nos visitar, eu estou adorando o curso e agora tenho certeza que estou no caminho certo”.
A atividade, também, possibilita maior interação com os colegas de outros cursos, ampliando as relações e promovendo o intercâmbio de conhecimentos e experiências, desta forma o acadêmico desenvolve novos conhecimentos o que contribui para o aprimoramento do ensino-aprendizagem.
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