Acadêmicos do primeiro ano do curso de Medicina da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, iniciaram no sábado um levantamento demográfico e socioeconômico com as famílias residentes no bairro Mariana, sob a supervisão dos Professores e Mestres Régia Ferreira, Maria do Carmo Lacerda e Marcuce Miranda.
Esse levantamento tem por objetivo conhecer os problemas e as dificuldades da área, tais como: coleta de lixo, a origem da água consumida, destino dos dejetos, os tipos de doenças que a população está exposta, entre outros. Com isso os acadêmicos pretendem trabalhar soluções para melhorar a qualidade de vida dessa comunidade. Porém, isso não será feito somente pelos alunos de medicina, esse levantamento também poderá ser utilizado pelos outros cursos da instituição.
Está sendo utilizado o mapa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, onde o bairro está dividido por quadras, em cada quadra tem um certo número de famílias, no total são 6.893 imóveis. Os acadêmicos foram divididos em duplas para realizar as visitas. “É um trabalho que eles já têm que conhecer, pois com certeza muito desses alunos serão profissionais que trabalharão na atenção básica, a nossa disciplina de Medicina Social e Epidemologia I já serve para dar uma introdução sobre o que é a atenção básica, o que é o SUS para todo o Brasil, então eles já terão essa experiência desde o primeiro ano”, afirma a Professora e Mestra Régia Ferreira.
Após algumas visitas os acadêmicos já puderam perceber a relevância do trabalho que estão realizando “é muito importante essa preparação mais humanizada para o nosso futuro atendimento clínico. Para tentar ajudar a população temos que primeiro conhecer seus problemas e a faculdade nos está dando essa oportunidade” conta o acadêmico do primeiro ano de medicina Lucas Maia. “É altamente considerável que desde esse primeiro momento aqui na faculdade, a gente entre em contato com as pessoas, conhecendo as reais necessidades, onde iremos atender e quem precisa realmente. Aqui no bairro Mariana é bastante visível e a principal queixa dos moradores é a falta de infraestrutura e saneamento, com isso também já temos ideias das principais doenças que circundam essa área”, complementa a acadêmica Isabella Migueis. Mesmo com a participação de três turmas do primeiro ano de medicina, é previsto que todo o levantamento seja realizado em até quatro sábados, devido ao grande número de famílias para serem visitadas.