Mobilizados pelas coordenações dos cursos, acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Biomedicina e Fisioterapia da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, participaram ativamente do II Fórum Estadual de Transplantes de Órgãos de Rondônia. O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, com o apoio da Nativida – Laboratório de Histocompatibilidade e Imunogenética, Unimed/Rondônia, Ministério da Saúde, ABTO – Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e SBU – Sociedade Brasileira de Urologia, foi realizado nos dias 03 e 04 de dezembro no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho.
Com palestras dos médicos Dr. Valter Duro Garcia, nefrologista do Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e membro da ABTO; e do Dr. Fernando Meyer, urologista da PUC do Paraná e chefe do Departamento de Transplantes da Sociedade Brasileira de Urologia, o fórum atraiu a atenção de profissionais da área médica e acadêmicos da área de saúde interessados na implantação de um sistema de captação e transplante de órgãos sólidos no Estado de Rondônia.
Segundo a coordenadora do curso de Biomedicina, professora Daniela Vezú, “o Brasil está progredindo na área de transplante de órgãos e hoje é reconhecido internacionalmente pelo trabalho que desenvolve. Mas, infelizmente, ainda há um longo caminho a percorrer, já que algumas regiões ainda encontram dificuldades para realizar transplantes, principalmente no Norte do país, como em Rondônia, por exemplo, onde inexiste um sistema de captação de órgãos e muito menos a realização de transplantes de órgãos sólidos. O que temos aqui é somente o transplante de córnea. Mesmo assim apenas em situação de emergência”, explicou a coordenadora.
“Estamos no caminho certo, mas ainda tem muita coisa a ser feita para a implantação desse serviço em Rondônia. E é importante que nossos acadêmicos já comecem a se familiarizar com o tema, pois se trata de uma área onde muitos poderão atuar profissionalmente no futuro”, concluiu a Daniela.
Como doar órgãos
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta essa vontade. Diante da sua decisão, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante serão retiradas para ajudar outras pessoas. Para saber mais sobre o assunto, acesse a página do Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br.