O governador Ivo Cassol recebeu na manhã desta terça-feira (08), a visita dos consultores do Ministério da Educação, Dr. Jairo Caovilla e Dr. Geraldo Brasileiro, que estão em Porto Velho para avaliar a estrutura física e pedagógica da Faculdade FIMCA. O encontro aconteceu no gabinete da Residência Oficial e contou com a participação do deputado estadual Luizinho Goebel; do prefeito de Vilhena, José Rover, além do Dr. Aparício Carvalho, Drª. Maria Sílvia Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes e a Profª. Eliete Oliveira Mendonça, diretor geral, vice-diretora e coordenadora acadêmica da FIMCA, respectivamente.
Segundo Jairo Caovilla, a avaliação efetuada na FIMCA tem por finalidade acompanhar os trabalhos que estão sendo executados na faculdade. “Viemos avaliar a faculdade, mas também precisamos ouvir o governador para saber as propostas do Estado para o curso de medicina”, frisou Caovilla.
Ao se pronunciar, o governador reclamou da diferença com que a região Amazônica é tratada perante as demais federações. “Nós da Amazônia somos tratados com inferioridade. E isso reflete em outras questões, como, até para contratar médico temos muita dificuldade, porque ninguém quer vir pra cá”, desabafou.
Para Cassol, muito se fala da Amazônia, mas ninguém põe a mão no bolso para ajudá-la, principalmente a combater a desigualdade social. “Eu defendo a diminuição da desigualdade, somente assim poderemos dar melhor condição de vida para nossa população”, disse o governador.
Durante o encontro o governador parabenizou os diretores da FIMCA pelos expressivos investimentos realizados em benefício do ensino superior em Rondônia, “particularmente na formação de profissionais competentes na área de saúde, uma das mais carentes do Estado”.
Cassol garantiu que vai viabilizar todos os recursos necessários para fortalecer as instituições de ensino superior no Estado. Na ocasião, ele lembrou que se reuniu anteriormente com uma equipe do MEC, Unir e representantes de faculdades, quando foi debatida a exigência de exclusividade dos hospitais estaduais para os acadêmicos de medicina da Unir. “Não podemos desprezar as faculdades e nem priorizar a Unir, porque precisamos de profissionais da área da saúde em Rondônia e temos que ajudar na formação dos acadêmicos da área, independente da instituição de ensino a que pertençam”, finalizou o governador.