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Acadêmicos de Biologia realizam oficina pedagógica para alunos da rede pública

30/11/2007 às 19h03min

A importância da água foi o tema de uma oficina realizada pelos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas, das Faculdades Integradas Aparício Carvalho- FIMCA, na Escola Maria de Nazaré.  A atividade foi realizada por meio do projeto de pesquisa “Da água surgiu a vida, de um curso nasce uma civilização”, coordenado pela professora Marxlene Vieira, que orientou sete acadêmicos do 6º período. “A idéia do projeto é despertar a comunidade para a conscientização sobre importância da água aos seres vivos e para a manutenção da vida na terra” destacou a professora.


O projeto foi desenvolvido com cerca de 40 alunos da 8ª série. Durante as oficinas os acadêmicos fizeram palestras, apresentaram filmes, fizeram exposição de cartazes, material didático preparado para chamar a atenção dos estudantes sobre a importância de preservar o bem mais precioso que os seres vivos têm.  “Mostramos que a água contaminada provoca doenças, realizamos debates para estimular a comunidade a apontar os problemas sobre o abastecimento de água nos bairros”, relatou o acadêmico Moacir Longhi.


As oficinas foram baseadas nas informações de estudiosos sobre a atual situação da água. O Brasil é privilegiado com 12% da água doce do planeta, número que deixa muitos brasileiros confiantes de que temos uma fonte inesgotável.  “Muita gente já sofre com a falta de água e a distribuição desigual é a maior causa do problema, que se agrava com o desperdício. Estudiosos prevêem que no futuro a água pode provocar conflito entre as nações”, explicou Armênia Cruz Coelho, acadêmica que participou do projeto.


Os acadêmicos ainda levantaram que na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2 %) e o desperdício ainda assusta 45% de toda água ofertada pelos sistemas públicos. “Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País,” comentou a acadêmica Liliane Leite.


A acadêmica Sâmia Raticiere explicou que na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. “O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos são domésticos, e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado”, alertou.

Fonte: Assessoria FIMCA

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