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Consciência Negra é homenageada na FIMCA

22/11/2007 às 11h36min


Negros e descendentes se sentiram honrados na noite da última quarta-feira (21), nas Faculdades Integradas Aparício Carvalho- FIMCA. Os acadêmicos do curso de Turismo Ambiental organizaram uma festa em homenagem ao dia da Consciência Negra. O anfiteatro da faculdade foi tomado pela cultura afro-negra, desde a decoração até representantes de vários movimentos abrilhantaram o espaço.


 


A festa foi aberta pela vice-diretora da FIMCA, doutora Maria Silvia Carvalho, que destacou a importância da realização desse evento para a valorização do negro. “É uma linda festa para comemorar essa data tão importante para conscientização de todos, que isso sempre faça parte de nossas mentes e de nossos corações”, enfatizou. O presidente da Associação Centro de Cultura Negro e Religiosidade Afro-Amazônia-ACCUMERAA, Silvestre Antônio, que também esteve presente no evento, disse que oportunidades como essas são importantíssimas para a conscientização da sociedade. “O dia da Consciência Negra é todo dia. Essa discussão no ambiente acadêmico é muito importante, porque aqui estão formadores de opinião”, destacou.


 


O evento também contou com a presença do historiador Francisco das Chagas, o professor Chiquinho, que falou sobre a discriminação ao negro. Ele critica por que só os europeus são reconhecidos como descendentes. “A nossa identidade começa nos nossos ancestrais, que são os europeus e os africanos, mas os europeus são considerados. Muita gente samba, dança axé e não percebe que está repetindo passos que são desde a época dos quilombos”, disse professor Chiquinho.


 


O evento também contou com barracas com comidas típicas, estandes com artesanato da região, além da apresentação da Capoeira de raízes, apresentada por Ras Wilivan e seus alunos, representando o grupo Angola Aluande que mostraram a dança afro. A noite ficou ainda mais animada com o hip hop do grupo Fumaça e uma roda de samba, com a Escola Asfaltão. O coordenador do curso de Turismo Ambiental, professor Marques, destacou as atividades e parabenizou a iniciativa dos acadêmicos. “Porto Velho tem sua história, tem sua própria cultura e precisa ser mais valorizada. Parabéns a professora Ana Luísa Melro que orientou os acadêmicos na organização do evento”, concluiu o coordenador.


 

Fonte: Assessoria FIMCA

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