VIABILIDADE TÉCNICA E IMPACTO SÓCIO-AMBIENTAL DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO RIO MADEIRA EM RONDÔNIA foi o tema do debate realizado no auditório das Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA) que contou com as participações do Dr. Artur Moret, da Fundação Universidade Federal de Rondônia ? UNIR, do Presidente do CREA/RO/AC, Dr. Geraldo Sena, do Diretor Geral da FIMCA, Aparício Carvalho.
A imprensa também prestigiou o evento. O jornalista da TV Allamanda, Valdir Alves entrevistou a Coordenadora do Curso de Turismo Ambiental, Profª. Heldelícia Souza, que organizou o evento junto a Direção Geral da entidade e o Coordenador do Curso Ciências Biológicas, Prof. Antonio Hernandes. Heldelícia falou sobre a importância do debate, principalmente com a participação do público e dos acadêmicos de vários cursos da FIMCA. A repórter Yonara Werri, da Rede TV local, esteve ali e entrevistou Prof. Artur Moreti, Dr. Geraldo Sena e Dr. Aparício Carvalho.
O debate teve participação ativa da platéia, que contou com a presença de acadêmicos dos cursos de Turismo Ambiental, Ciências Biológicas, Administração, acadêmicos de Mestrado de Desenvolvimento Regional UNIR/RO, de Sistemas de Gerenciamento Ambiental UNIRON, e Prof. Roberto Miyai, também da UNIRON.
Durante o debate, Prof. Artur Moreti falou da questão sobre se a construção de usinas hidrelétricas no Rio Madeira seria mesmo um empreendimento para alavancar a economia do nosso estado e trazendo geração de emprego. Prof. Moreti, mostrou-se pessimista e afirmou que existem algumas questões que precisam ser melhor estudadas.
Moreti acrescentou que outra questão a se discutir é o impacto que isso terá na cidade, isso sem falar nas questões ambientais, que segundo Moreti afirmou também não foram bem feitas, ele citou também que outra preocupação é o mercúrio que está no Madeira.
Geraldo Sena, Presidente do CREA falou da relação do órgão com o empreendimento. Ele declarou que o CREA-RO tem sido um dos poucos órgãos a se preocupar em discutir sobre o assunto. Ele contou que em 2005, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Rondônia, realizou seminário
Geraldo foi taxativo ao dizer que ?é necessário que haja o envolvimento da sociedade. O que verificamos neste seminário é que a sociedade não está envolvida, e se não houver esta interação, os possíveis benefícios nós podemos perder. A intenção é que este empreendimento traga progresso para toda população e não apenas uma melhora de vida para poucas pessoas?.
Como participante da mesa e homem envolvido com educação e saúde, Dr. Aparício Carvalho, sabendo que o assunto tem gerado muita polêmica e dividindo opiniões, ele como Diretor Geral da FIMCA, analisa este empreendimento e assim como a iniciativa de trazer pessoas para um debate sobre este assunto na faculdade.
?O mais importante é que estamos vivendo um momento democrático onde as idéias estão sendo colocadas e estão sendo debatidas dentro da faculdade. A academia é um local de debate e estamos aqui discutindo a viabilidade dessas hidroelétricas, seu impacto no meio ambiente, este é o papel mais importante numa sociedade, discutir o meio ambiente onde vivemos?.
Para finalizar, Dr. Aparício disse ainda que ?já que a hidroelétrica vai ser construída, porque não discutir sobre isso com a sociedade que irá receber os benefícios ou os malefícios? Por isso a FIMCA se sente extremamente feliz hoje por poder congregar tantas pessoas e tantas idéias diferentes para debater?.
Fonte: Assessoria de Imprensa FIMCA