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Parceria entre Tribunal de Justiça de Rondônia e curso de Serviço Social promove debate sobre Violência Doméstica. Filme Vidas Partidas, foi o tema central

08/03/2017 às 13h32min

Uma parceria entre o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) e o curso de Serviço Social das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA culminou na noite desta terça-feira (07), no auditório da instituição, um evento voltado para reflexão sobre a violência doméstica, trazendo a tona um assunto que infelizmente nunca sai de moda e serviu para os acadêmicos entenderem melhor qual o papel do TJ-RO nesse caso.

Graça é uma mulher apaixonada que depois de alguns anos casada é vítima de um crime de violência doméstica no Brasil dos anos 80. Ela e Raul têm duas filhas e uma relação marcada pela alta passionalidade. Cenas ardentes de amor se misturam com outras que vão revelando a personalidade de Raul e mostram como a vítima pode demorar a perceber que está dormindo com o inimigo. Com Domingos Montagner e Naura Schneider, o filme Vidas Partidas foi o centro do debate da noite.

Como convidados e debatedores, tivemos: Cristiano Correa – Psicólogo, Maria Inês Oliveira – Assistente Social e Simone Norberto – Jornalista.

Zilene Rabelo, coordenadora de Serviço Social, fala da importância do projeto Cine Reflexão com os acadêmicos. “Essa parceria com Tribunal de Justiça é fundamental, fazermos juntos essa reflexão sobre o enfrentamento a violência domiciliar, com o objetivo de formar nesses alunos o senso crítico que é essa matemática que abrange todos nós quanto cidadãos, então nós temos que estar formando essa massa crítica nos acadêmicos para que a gente realmente enfrente essa questão que é grave e que atinge todas as mulheres independente de raça e classe social, isso é uma política para as mulheres, de garantia de direito da mulher, nós temos o direito de viver em paz”.

A Assistente Social do TJ-RO, Maria Inês Oliveira, afirma ainda que esforços não são medidos para combater essa violência e que hoje o número de denúnicas aumentou. “É um assunto cada vez mais em debate devido ao alto grau de incidência brasileiro de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher, e tem levado muitas mulheres a morte e problemas gravíssimos na área psicossocial, com danos inclusive para os filhos, e fazer esses debates é fomentar e tornar cada vez mais visível essa problemática, ter essa consciência para que esses acadêmicos possam estar  preparados para lidar com o tema quando saírem da faculdade.

Elizabete Lucas acadêmica de Serviço Social, ressalta o quanto as mulheres já sofreram e sofrem para garantir seus direitos na sociedade. “Antigamente mulher não tinha direito nem a ter um CPF, a mulher trabalhava e muitas vezes era obrigada a dar seu salario ao marido. Hoje muita coisa mudou, podemos trabalhar, estudar, lutar pelos nossos direitos, então é muito importante cada vez mais lutarmos pelo nosso lugar, o filme que foi passado foi de grande relevância, porque mesmo nós acadêmicos, formadores de opinião temos no nosso meio mulheres que sofrem violência tanto sexual, moral e psicológica. E eu sei que no meu curso eu vou me deparar constantemente com essas situações, então as mulheres ainda tem medo de denunciar, a opressão ainda é intrínseca na mulher, mas acredito que com a mídia, campanhas e palestras ajudará aquela pessoa que está passando, mesmo sem falar que passa, e isso acaba despertando para que a atitude seja tomada. A mudança é difícil, mas devagarinho a gente vai mudando”.  

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