A Coordenação do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA) concluiu ontem o ciclo de palestras realizado com a proposta de comemorar o segundo ano do Hospital Veterinário. No auditório do campus universitário, graduandos do curso acompanharam palestras ministradas pela Professora Mestre Liana Villela de Gouvea sobre o tema “Abordagem clínica no tratamento de abdome agudo em equinos” e pelo Professor Mestre Walter Oliveira Cartaxo destacando o tema “Principais aspectos sobre o Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose”.
Médica Veterinária pela Universidade Federal Fluminense, com Residência em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais na Universidade de Brasília e Mestrado na área de Saúde Animal pela Universidade de Brasília, a Professora Liana Villela de Gouvea é Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária da FIMCA. Já o Professor Walter Oliveira Cartaxo é Médico Veterinário pela Universidade Federal da Paraíba, com Especialização Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Interamericana de Educação de Porto Velho e Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba, docente do curso.
Em sua palestra, a Professora Liana Villela de Gouvea fez abordagens sobre a importância do profissional em medicina veterinária estar sempre muito atento ao comportamento para saber observar as manifestações de dor pelo animal. Segundo ela, o quadro doloroso manifestado pelo equino normalmente é consequência de cólica, que pode ser causada por alterações da permeabilidade da víscera e do agudo abdominal.
Liana Villela de Gouvea alerta que, ao manifestar a situação de cólica equina, o animal precisa de tratamento emergencial com avaliação imediata, tendo em vista que a maioria das cólicas equinas tem origem gástrica. Conforme a Professora, alimentos de má qualidade e em quantidade exagerada resultam na compactação no estômago porque o animal não consegue digerir. “É preciso saber observar o comportamento do animal porque ele pode estar demonstrando incômodo causado pela dor”, destaca.
