Novos profissionais formados pela FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho) nas áreas de Administração, Agronomia, Ciências Contábeis, Gestão Comercial, Nutrição, Serviço Social e Zootecnia estão sendo encaminhados ao mundo do trabalho. A cerimônia de outorga de grau foi realizada na sexta-feira, dia 7, presidida pela Dra. Maria Sílvia Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes, Vice-Diretora da Instituição. A outorga de grau dos cursos de Administração, Gestão Comercial e de Agronomia contou com a presença do Adm. Cleverson Brancalhão da Silva, Diretor de Desenvolvimento Institucional Profissional do CRA-RO (Conselho Regional de Administração), e do Engenheiro Antônio Roberto dos Santos Ferreira, Coordenador da Câmara de Engenharia do CREA-RO (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

Em seu discurso, a Dra. Maria Sílvia Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes enalteceu a conquista dos novos profissionais formados pela FIMCA. “Nem mesmo as dificuldades foram suficientes para impedir que vocês conseguissem chegar a este momento tão importante em suas vidas”, disse a Vice-Diretora da FIMCA, recomendando aos concluintes que não interrompam o processo de aprendizado, mas que busquem o crescimento profissional permanente. “Não parei aqui, mas continuem aprendendo mais, buscando a pós-graduação ou o mestrado. Deus ilumine a cada um de vocês e obrigado pela confiança”, acrescentou.

O Bacharel em Administração Erli Ricardo de Lima, que decidiu investir na graduação nove anos depois de concluir o Ensino Médio, relembrou a análise que fez dos demais graduandos quando começaram o curso. “Percebi que havia outras pessoas em busca de muitas coisas diferentes, algumas pelo sucesso profissional, outras por um percentual a mais em sua remuneração, enquanto outras estavam ali simplesmente porque não tinham um programa melhor para ocupar o seu tempo. Hoje vejo que o meu achismo foi transformado porque as minhas ideias passam por várias descobertas a cada semestre, o que fez de mim, e creio que todos os meus colegas aqui presentes, uma pessoa diferente daquela de quatro anos atrás”, relatou.

Segundo Erli Ricardo, o processo de transformações, em fase atual predomina o conhecimento, contribui para aumentar o grau de indefinições e de incertezas. Por conta disso, o Bacharel em Administração diz que é preciso saber identificar e entender esses novos desafios porque isso exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permite captar, mensurar e avaliar os elementos que são determinantes em tais mudanças.  “Nada disso teríamos aprendido sem o apoio dos nossos professores que nos orientaram e nos desafiaram porque conseguiram enxergar em nós um potencial que nem mesmo nós conhecíamos”, acentuou.

O bacharel em Agronomia Uélinton Pinheiro Januário preferiu abriu o seu discurso enfatizando o respaldo dado pelas famílias. “Os nossos pais plantaram sementes em um solo fértil, fornecendo condições favoráveis para que cada um de nós pudesse gerar frutos. São eles que, muitas vezes, desistem de seus sonhos para viverem os nossos sonhos, que nos ensinam valores, que nos iluminam com sua luz e exemplo de vida e se enchem de orgulho por nossas vitórias”, destacou.  Uélinton também alertou para o fato de que a profissional de engenheiro agrônomo deve ser exercida com ética, dignidade e respeito ao ser humano e à natureza.

Obviamente que estudar à noite depois de um dia de trabalho é complicado, mas isso faz parte da vida da grande maioria das pessoas que buscam a graduação. A zootecnista Poliana Rossi, formada agora na quarta turma do curso oferecido pela FIMCA, destacou as dificuldades enfrentadas no cotidiano. “Não era fácil chegar correndo em casa e sair às pressas para a faculdade para não perder a aula. Mas, conseguimos vencer esses desafios. Além das nossas famílias, queremos agradecer a todos os professores”, disse.

“Escolhemos a melhor faculdade de Rondônia para o nosso curso de nutrição e agora somos nutricionistas, conscientes de que teremos outros obstáculos pela frente, mas, com certeza, outras vitórias também”, disse, em seu discurso, a nutricionista Sueli Pinto de Souza. Agradecida ao corpo docente, Sueli fez questão de dizer que “ao compartilhar conosco o conhecimento, os professores deixaram um pouco de si em nós, enquanto a FIMCA é a nossa referência.”

A Contadora Joelma Peixoto mencionou que nada é impossível para quem realmente deseja alcançar os seus objetivos e que a conclusão do curso representa apenas um pequeno trecho de uma longa jornada ainda a ser percorrida. “Traçamos um alvo e, com muito esforço, conseguimos concluir este pequena etapa da vida, ultrapassando as barreiras do nosso próprio comodismo, mas certos de que muitas etapas ainda virão”, salientou Joelma.

Ser assistente social, na definição de Ana Mel Marques de Souza Silva, formada pela FIMCA, é ser articuladora, sabendo socializar e refletir, criar e recriar, buscando materializar o projeto ético e político da profissão que deseja ser coparticipante do projeto societário de novos tempos, em construção, sem dominação. “Conseguimos chegar a este momento porque nos apaixonamos pelo Serviço Social e aprendemos muito com os nossos professores. Temos consciência de que ser assistente social requer comprometimento e isso não é problema porque aprendemos a amar essa profissão”, assinalou.

“Para vencer você precisa ser capaz de sacrificar aquilo que você é por aquilo que você pode se tornar”. Essa frase, de acordo com o gestor comercial Enock Macedo, o motivou a continuar quando surgiam as dúvidas e a desmotivação. “Cada um sabe o que realmente os manteve motivados porque as dificuldades foram muitas que nos deixavam desmotivados. Concluímos o curso com a certeza de que ainda precisamos vencer a nós mesmos se realmente quisermos ser melhores”, completou.