Especialistas da Embrapa Rondônia ministram palestras no auditório da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho) no contexto do I Seminário de Manejo, Recuperação e Renovação de Pastagens. Na abertura do seminário, na manhã desta quinta-feira, o médico veterinário Rhuan de Amorim Lima, pós-graduado em Gestão de Agronegócios e com mestrado em Ciências Veterinárias pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), analista de transferência de tecnologia da Embrapa com atuação no Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia, destacou o tema “Planejamento das necessidades do rebanho”, salientando que o estado de Rondônia possui uma realidade diferente de outras regiões do País.
Segundo Rhuan Lima, planejar é fundamental, preferencialmente antevendo ações futuras de forma lógica e organizada, levando em conta a situação climática. Ele lamenta que no estado a pastagem não seja considerada uma cultura, embora seja a base para a qualidade do rebanho. Ainda no período da manhã também foi ministrada palestra sobre “Degradação de pastagens: Tomada de decisão entre recuperação ou renovação” pelo zootecnista Daniel Moreira Lambertucci, mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa e analista em Gestão de Campos Experimentais na área animal da Embrapa Rondônia, atuando na gestão do Campo Experimental de Porto Velho.
Agora à tarde o seminário teve palestra sobre “Conceitos básicos sobre amostragem de solo e recomendação de calagem e adubação”, ministrada pelo engenheiro agrônomo Ângelo Mansur Mendes, mestre em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e pesquisador da Embrapa. Ângelo Mendes alertou para as peculiaridades do solo regional que, segundo ele, em função do clima tropical, é ácido e pobre de nutrientes. “É importante analisar as características do solo, observando-se a aptidão agrícola, levando em conta alguns fatores, dentre os quais fertilidade e excesso de água”, disse o engenheiro agrônomo. Para que os resultados de uma análise química de solo tenham validade e representatividade, Ângelo Mendes recomenda todo cuidado e critério na coleta de amostras que deverão ser enviadas aos laboratórios. O seminário tem continuidade nesta sexta-feira, a partir das 8h, no auditório do campus universitário da FIMCA.