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FONOAUDIOLOGIA DA FIMCA MOBILIZA GRADUANDOS EM ATIVIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO

02/04/2015 às 14h55min

O curso de fonoaudiologia da FIMCA (Faculdades Integradas Aparício Carvalho) mobilizou graduandos do 4º período em atividades de conscientização sobre o autismo, como parte das ações direcionadas ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado neste dia 2 de abril. O campus universitário foi decorado com azul, a cor símbolo do autismo, desde a entrada, encaminhando para o coreto do campus, onde a turma de graduandos recepcionavam as pessoas e prestavam informações sobre o autismo. Além das orientações, as pessoas também recebiam folhetos contendo informações mais detalhadas.

De acordo com a coordenadora do curso de fonoaudiologia, professora Tatiana de Andrade Lopes, o autismo é uma síndrome que afeta o desenvolvimento nas áreas da comunicação, socialização e comportamento. No mundo a Organização Mundial da Saúde estima que haja em torno de 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas. “Em crianças, o autismo é mais comum que o câncer, a aids e o diabetes”, destaca a professora Tatiana de Andrade Lopes, acrescentando que o autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades comunicação e interação social.

A docente Tatiana Lopes explicou que o autismo é fundamentalmente uma forma particular de a pessoa se situar no mundo e de construir uma realidade própria, voltada para ela mesma. “Associado ou não a causas orgânicas, o autismo é reconhecível pelos sintomas que impedem ou dificultam seriamente o processo de entrada na linguagem para uma criança, comprometendo a comunicação e o envolvimento social”, salientou.

O autismo é uma condição permanente porque a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo, conforme esclareceu a professora Jéssica Iara Paraguassu, que coordenou os graduandos na atividade de conscientização. “Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender. A maioria das pessoas com autismo é boa em aprender visualmente, algumas são muito atentas aos detalhes e a exatidão e geralmente possuem capacidade de memória muito acima da média”, observou a docente.

Segundo a professora Jéssica Paraguassu, na adolescência e vida adulta as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e a desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e autossuficiência. “Se tiver que ser qualificado com uma sentença, é mais apropriado dizer que o autismo é uma sentença de vida, uma vida diferente, mas uma vida rica de possibilidades”, complementou. 

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