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FIMCA forma a 4ª Turma de Medicina

17/12/2012 às 11h26min

 Em uma concorrida solenidade de Colação de Grau realizada no dia 12 de dezembro, a FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, entregou ao mercado de trabalho 93 novos médicos, integrantes da sua 4ª Turma de Medicina Professor Ms. Nestor Ângelo D Andrea Mendes, e que teve por patronesse a vereadora e médica Mariana Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes. O evento teve lugar no Anfiteatro da FIMCA que ficou lotado com a expressiva presença de familiares e amigos dos recém-formados.

O tom da cerimônia foi marcado pelos pronunciamentos que destacaram, por um lado, o sentimento de conquista pela construção coletiva e pela superação de desafios, e, de outro, a relevância do compromisso dos formandos com o sistema público de saúde brasileiro e a formação continuada.
O Juramento de Hipócrates foi conduzido pela formanda Amanda Carolina Figueiredo Gomes. Em seguida, representando os colegas de turma, a formanda Adriana Ribeiro Ramalho recebeu a colação de grau, diante da mesa de honra presidida pelo diretor geral da FIMCA, Dr. Aparício Carvalho e integrada pela vice-diretora, Dra. Maria Silvia Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes; vice-diretor da Faculdade Metropolitana, professor Gilmar dos Santos Nascimento; diretora acadêmica, professora Valdira Abreu Magalhães Nina Lee de Sá; coordenador do Curso de Medicina, Dr. Jorge Santo Simon; Dr. George Luiz Sabag Skrobot; e a coordenadora Acadêmica, professora Maria José Ribeiro de Souza.
Além dos formandos, seus pais e outros convidados, e das autoridades acadêmicas anteriormente citadas, a cerimônia de Colação de Grau contou também com a presença de todos os coordenadores de cursos oferecidos pela instituição e docentes, principalmente da área da saúde.
O recém-formado Azenair Macário de Oliveira Filho, orador da turma, discorreu sobre as renúncias ao longo do curso, como noites sem dormir, ausência nos encontros da família e amigos. “O passado ficou na lembrança e não há mais o que decidir sobre ele. No entanto, nossa história ainda exigirá muitas decisões, e por muitos anos. Por isso, peço-lhes que decidam por amar a vida, decidam pelo bem do próximo, por uma medicina digna para vocês e seus pacientes. Decidam por serem felizes”, conclamou aos colegas.
O recém-formado Arquimedes Ferreira Lemes foi homenageado como primeiro lugar da 4ª Turma de Medicina da FIMCA, e recebeu das mãos do Dr. Aparício Carvalho, o certificado da honraria. Ele mesmo teve a honra de passar o Galhardete à representante da próxima turma a se graduar em Medicina, a acadêmica Laia Viviane Lima Ortiz, que integra a turma de 2008.
A patronesse da turma, a médica e vereadora Mariana Carvalho, agradeceu a honra com que foi distinguida e cumprimentou seus afilhados pelos seis longos anos de dedicação e esforço que os prepararam para uma das mais sublimes profissões, que deve ser exercida sempre com os pés no chão, humildade e amor, salientando que o segredo do sucesso é o amor, amor aos pacientes, aos colegas e a si mesmo. Pediu aos novos médicos que sempre se orgulhem da escola que os formou, que requer de cada um, a partir de agora, um compromisso sério com o exercício da profissão, principalmente dos que forem atuar nas unidades públicas de saúde. 
Finalmente, antes de encerrar a cerimônia, o diretor geral, Dr. Aparício Carvalho, que também foi indicado paraninfo da turma, fez uso da palavra, ressaltando a honra sentida por ele e toda a direção da FIMCA   ao entregar para o mercado de trabalho o maior número de médicos que já colou grau no estado de Rondônia. Cumprimentou especialmente os formandos e seus familiares, lembrando que para os 93 novos médicos aquele era talvez o momento mais decisivo de suas vidas, porque “a medicina é respeito, a medicina é ética e valor, a medicina é compromisso, a medicina é paixão, é um ato de coragem de que quem quer servir com alegria e plenitude ao outro que sofre e que nos procura em busca de alívio”.
Leia na íntegra o pronunciamento do diretor geral:
Autoridades presentes, caros colegas egressos e seus familiares, senhoras e senhores,
Como diretor geral da FIMCA, para mim é uma honra participar desta solenidade de graduação – evento mais importante da vida acadêmica – na qual celebramos o ápice de uma escalada de estudos, que se cristaliza com a obtenção do Título que, neste caso, os distinguirá de agora em diante como médicos. 
E é uma verdadeira festa, porque este momento também se engalana com a presença de vossos entes queridos que, por terem lhes acompanhado incondicionalmente ao longo da vida, compartilham hoje do vosso orgulho e satisfação de haver alcançado este êxito tão significativo, reconhecendo implicitamente vosso esforço, ao mesmo tempo em que expressam o amor com o qual os acompanharam em toda a etapa estudantil.
E é festa também, porque todos nós da FIMCA, docentes e não docentes, igualmente transbordamos de felicidade, por havermos compartilhado humildemente da vossa formação; por termos caminhado com vocês, auxiliando de alguma maneira, na construção do conhecimento que vos permitirá exercer, a partir de hoje, a magna profissão de médico. E dessa forma, esta escola de medicina não vos despede, apenas vos concede um diploma que os fará, de agora em diante, seus representantes permanentes onde quer que vocês exerçam a medicina. Que a luz da nossa história, do nosso conceito, da nossa marca, seja a guia ética que oriente sempre o vossa caminho.
Também quero expressar um agradecimento especial aos nossos diretores, coordenadores e professores, por sua paciência, sua dedicação e contribuição na formação intelectual e profissional dos novos médicos que hoje ingressam no mercado de trabalho. São eles – juntamente com os acadêmicos e seus familiares – a razão do sucesso institucional da FIMCA, este ano mais uma vez premiada local, nacional e internacionalmente, por suas vantagens competitivas de qualidade, infraestrutura e compromisso social e ambiental.
Hoje, é também um momento apropriado para algumas reflexões.
O mundo está passando por um turbilhão de mudanças ao qual todos estão expostos e no qual a palavra êxito parece ser um sinônimo de atividades às vezes sem sentido, na qual os minutos tem um preço imposto por “ninguém sabe bem por quem”, de forma que se torna ilusório querer dispor de algum tempo para pensar, para escutar e para atender as necessidades de um amigo.
Parece que pensar, olhar nos olhos e escutar atentamente e com empatia uma pessoa com problemas – que muitas vezes grita desesperadamente por auxilio – é considerado uma perda irreparável de tempo… E este contato humano, de intercambio de sentimentos, é um dos desafios mais importantes que enfrenta o médico nos dias de hoje.
Tudo e todos hoje nos pressionam, todas as coisas estão na onda “fast food”, até as relações humanas foram simplificadas, ao ponto de que já não importa mais conhecer profundamente ninguém, já não importa sua origem, sua história, seu entorno, suas capacidades, não interessa o que pode nos permitir entender melhor o amigo, o vizinho, o paciente… Ao contrário, parece que nos aprofundar muito no outro e em seus problemas, pode nos comprometer demais, e isto poderia complicar por demais a exiguidade do nosso tempo.
Mas quero dizer-lhes, caros colegas recém-formados: a medicina, como ciência, não serve para nada se não houver comunicação; e é através desta comunicação que ela se nutre para produzir as mudanças necessárias tanto para prevenir como para curar doenças.
Hoje a sociedade está enferma desta dificuldade de comunicação. E isso é paradoxal, porque nunca tivemos tantos meios e recursos para nos comunicar como agora. Mas as pessoas não sabem escutar, e por isso respondem mal. Portanto, aprender e praticar a comunicação com nossos pacientes é uma condição indispensável para quem deseja ser um bom médico.
Outra reflexão que me parece pertinente neste momento é no que se refere ao nosso compromisso com a formação continuada. O profissional de saúde sabe como ninguém, que a ciência avança numa velocidade impossível de ser acompanhada por qualquer mente humana. Sobretudo se diferenciarmos acúmulo de informação – geralmente exibida por charlatões – do reflexivo conhecimento ordenado, metódico e comprovável que exige a ciência que praticamos em nossa profissão.
Deste modo, para estar à altura da evolução deste conhecimento, não existe outra maneira senão o estudo permanente, alimentado pelo compromisso ético e consciente de que nosso saber deve ser dirigido de maneira prioritária, não só a manter ou restabelecer a saúde, como também para tentar resolver a enfermidade da pessoa, tanto no seu contexto psicofísico como dentro da comunidade em que vive.
A medicina de hoje também não pode ser exercida com êxito se prescindir de uma boa equipe de trabalho, integrada por profissionais graduados em saberes incorporados em outras ciências de saúde, todos importantes para a satisfatória solução de problemas complexos. 
O avanço da ciência trouxe muitos benefícios, mas também gerou uma série de situações complexas: longevidade, doentes crônicos, estratégias de saúde em populações com deficiência, cirurgias de alta complexidade, os transplantes, tratamentos imunossupressores, unidades de tratamento intensivo, apenas para citar algumas situações da vida, em que só uma equipe treinada de profissionais da área de saúde, como enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, radiologistas, bioquímicos, assistentes sociais, administradores hospitalares, e tantos outros, todos juntos, trabalhando em equipe interdisciplinar, podem encontrar a solução para problemas difíceis.
O entendimento humilde de nossa limitação em determinadas áreas é uma virtude essencial que um bom médico deve cultivar. Afinal, não deve haver um profissional mais temerário que um médico soberbo, imprudente e arrogante.
Diz o provérbio grego: “quem nada duvida, nada sabe!”
Creio, também, que para adquirirmos confiança no nosso trabalho, uma aliada importante é a paixão. A paixão com que atuamos e a paixão que colocamos em tudo aquilo que vamos fazer. O apaixonado vive numa energia que o leva a colocar em cada ação, o cérebro, a pele e o coração. O apaixonado enfrenta cada problema como um espartano treinado para avançar tanto no caminho plano como no montanhoso, encontrando em cada obstáculo um desafio e em si mesmo o compromisso inarredável de insistir, persistir e não desistir. O apaixonado jamais foge da luta; na realidade ele persegue a luta dela se alimenta.
E para finalizar, quero lembrar aos novos médicos, que nunca devemos duvidar do fato de que o nosso trabalho cotidiano é um ato de serviço, de entrega, e é nele que nossa humanidade se expressa das mais diversas formas. De tal maneira que muitas vezes, não estamos em boas condições mentais ou físicas para dar todo o nosso potencial, porque o médico também, como todas as pessoas, padece das mais variadas problemáticas que afligem ao homem. Entretanto, em tais momentos, é quando o ato de serviço exige uma amplitude de verdadeiro amor ao próximo; porque apesar de existirem circunstâncias que nos dominem, devemos redobrar nosso esforço para carregar em nossas costas o peso dos problemas do nosso paciente.
Claro que isso é difícil, porque às vezes também nos encontramos debilitados, porque às vezes estamos cheios de dúvidas… E para estes momentos, o que lhes aconselho é buscar a serenidade que geralmente encontramos nos afetos primários, como também em colegas e amigos, pois sempre existem entre eles, aqueles que estão sempre dispostos a nos oferecer apoio diante das adversidades da profissão.
Assim, queridos egressos, o que quero dizer-lhes é que a medicina é respeito, a medicina é ética e valor, a medicina é compromisso, a medicina é paixão, é um ato de coragem de que quem quer servir com alegria e plenitude ao outro que sofre e que nos procura em busca de alívio.
Concluo desejando a todos vocês os mais exitosos votos de paz e prosperidade, tanto na vida profissional como em vossas vidas familiares. Um feliz natal e próspero ano novo a todos.
Muito obrigado

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