A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit de US$ 6,9 bilhões em maio. As carnes, o complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) e o complexo soja (grão, farelo e óleo) foram responsáveis por 67 % da receita das exportações. O valor embarcado foi de US$ 8,4 bilhões (17,5% a mais que em maio de 2010). As importações também cresceram em relação ao mesmo período do ano passado, e o montante foi de US$ 1,5 bilhão.
“Ainda que haja uma forte apreciação do real, os produtores foram compensados pela valorização, em dólar, dos preços dos produtos do agronegócio, que permitiu bons ganhos nesta safra”, explica o diretor do departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira.
As exportações do complexo soja totalizaram US$ 3,37 bilhões. Esse valor representa aumento de 27% se comparado com o de maio do ano passado. A soja em grão registrou aumento de 22,2% na receita em relação ao valor registrado no mesmo período de 2010 (subiu de US$ 2 bilhões para US$ 2,6 bilhões). A quantidade exportada do grão teve queda de 6,9%, mas os preços foram 31,3% superiores, o que contribuiu para elevar o valor total exportado.
Já o valor exportado de carnes aumentou 14%, subindo de US$ 1,2 bilhão em maio de 2010 para US$ 1,37 bilhão em maio de 2011. A quantidade desse produto reduziu-se 3,2%, passando de 513,5 mil toneladas para 497,1 mil toneladas. Já a receita da carne de frango foi 35% superior em relação a maio de 2010 (subiu de US$ 503 milhões para US$ 679 milhões).
Quanto ao montante das exportações do complexo sucroalcooleiro, houve redução de 9,7% em relação a maio de 2010 (passou de US$ 1 bilhão para US$ 932 milhões). A receita do açúcar embarcado caiu 7,6 % e a do álcool, 50,4%, se comparado com mesmo período do ano passado.
Os países que se destacaram na variação do valor exportado em maio deste ano, em relação a maio de 2010, foram Tailândia (276%), Espanha (99%), Arábia Saudita (67%), Argélia (45 %), Japão (44 %) e Alemanha 41%.
O Brasil importou, em valores, 53,8% a mais, na comparação com maio de 2010. Os produtos florestais, cereais e farinhas foram itens que se destacaram nas importações. A aquisição de produtos florestais, como o papel e a borracha natural, aparecem na primeira posição em valor, com US$ 302 milhões (28,5% superior às receitas registradas em maio de 2011).
Vestibular 2011/2 da FIMCA – boa oportunidade para atuar no agronegócio
Se você tem interesse em se qualificar para atuar profissionalmente no agronegócio, temos uma boa notícia para você: a FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, está oferecendo 280 vagas mo Processo Seletivo Unificado 2011/2, para os cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia. As inscrições estão abertas desde o dia 16/05 e os interessados em participar devem se inscrever até o dia 25 de junho na sede das instituições, situada à Rua das Araras, 241 – Jardim Eldorado – fones (60) 3217-8901, 3217-8997 e 3217-8903, nos horários das 8:00 às 21:00 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8:00 às 12:00 horas; e pela internet até o dia 21/06/2011, no endereço eletrônico www.fimca.com.br.
As vagas estão assim distribuídas: Agronomia, 100 vagas, nos períodos vespertino e noturno, com quatro anos e meio de duração; Medicina Veterinária, 60 vagas, período diurno, com duração de cinco anos; e Zootecnia, 120 vagas, nos períodos noturno e vespertino, que pode ser concluído em quatro anos e meio.
Alem dos cursos voltados para o agronegócio, o Vestibular 2011/2 também oferece vagas para os cursos de Administração, Biomedicina, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Gestão Hospitalar, Nutrição, Serviço Social, Turismo, Psicologia, Arquitetura e Urbanismo, Fonoaudiologia, Letras, Pedagogia, Terapia Ocupacional, e Gestão Comercial.
As provas serão realizadas no dia 26/6, com início às 8:00 e término às 12:00 horas, no Campus da FIMCA/METROPOLITANA.
Agronegócio – expansão do setor precisa de mão-de-obra qualificada
A questão do emprego sempre é uma discussão importante. Empregar a mão-de-obra ou o cérebro-obra é uma preocupação constante da sociedade, seja dos governos, das empresas ou dos profissionais.
O agronegócio, segundo a CNA (Confederação Nacional da Agricultura), é responsável por 35% dos empregos do país o que representa em torno de 12% da população economicamente ativa (PEA). Isso é um dado relevante e deve ser levado em consideração para quem pensa em definir um futuro profissional.
O agronegócio, anteriormente visto com relativo desdém pelos profissionais de formação mais elaborada e pelos grandes centros de desenvolvimento profissional começa a fazer parte do currículo de muitas instituições de ensino como a FIMCA, que oferece três cursos que tem relação direta com a área.