Quatro acadêmicos do Curso de Biomedicina da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, participam da Capacitação sobre Cólera, promovida conjuntamente pelo Ministério da Saúde, Agevisa, Governo do Estado de Rondônia e Semusa – Secretaria Municipal de Saúde.
Além dos quatro estudantes, também participam do treinamento a coordenadora do Curso de Biomedicina e biomédica da Semusa, Daniela Vezú e a coordenadora do Curso de Ciências Biológicas, Vânia Sarubo, mais interessada na área de saúde ambiental.
O curso é ministrado em período integral, de 13 a 17 de junho, no Rondon Palace Hotel e no Lacen – Laboratório Central do estado de Rondônia. Ministrado pela Dra. Irma Rivera, que é referência mundial sobre cólera, a atividade conta com a organização da professora Tatiane Silva de Carvalho (FIMCA/ LACEN), que está agendando uma palestra sobre o tema nas dependências da FIMCA, para os alunos interessados. A palestra deverá ser proferida pela Dra. Irma Rivera, durante visita às instalações da instituição.
De acordo com a coordenadora do Curso de Biomedicina, “a capacitação é uma medida de prevenção, com intuito de preparar os trabalhadores em saúde do município a estarem habilitados em tratar, diagnosticar, e prevenir, se por eventualidade aparecer algum caso da doença”. Daniela Vezú acrescentou que “mesmo não tendo nenhum caso suspeito, os profissionais da saúde precisam estar sempre preparados para uma ação firme e imediata em caso de alguma ocorrência.”
A Cólera
A cólera é uma infecção aguda, transmissível, causada por uma bactéria chamada vibrião colérico, encontrada nas fezes ou vômito de doentes e portadores contaminados. A doença é contraída por meio da ingestão de água e alimentos contaminados e pelo contato com fezes infectadas com o vibrião. Seus sintomas principais são: diarréia forte e líquida, que começa de repente, desidratação, vômitos e câimbras musculares.
A cólera ainda hoje é uma das principais preocupações das autoridades sanitárias. Os esforços dos órgãos de controle e ocorrências como as de Cortês, Pernambuco, e de Paranaguá, Paraná, em 1999, evidenciam a necessidade na continuidade de ações preventivas de combate à doença.