Acadêmicos voluntários do Curso de Enfermagem da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, receberam capacitação para atuarem como coletadores, etiquetadores e cadastradores na Campanha de Doação de Medula Óssea em Porto Velho. O treinamento foi aplicado pelo Enfermeiro Alan, que integra a equipe do Hospital do Câncer de Barretos, e foi realizado no Auditório da FIMCA, na noite do último dia nove de junho.
A seleção dos acadêmicos indicados para participar da capacitação foi feita pela coordenadora do Curso de Enfermagem, professora Mestre Teresa Cristina Ramos, que dividiu os alunos em duas turmas:
Os acadêmicos do 1º, 2º e 3º períodos – capacitados para etiquetadores e cadastradores (na sala 37 do Prédio Azul – Enfermagem), e os acadêmicos do 4º, 5º, 7º; 6° e 8º períodos – capacitados como: coletadores (na sala 38 do Prédio Azul – Enfermagem).
Campanha de Doação
Os acadêmicos que receberam o treinamento irão trabalhar como voluntários na Campanha de Doação de Medula Óssea em Porto Velho, com o objetivo de arrecadar material para abastecer o Cadastro Nacional de Doadores de Medula Óssea – Redome e, por essa contribuição receberão um certificado de participação.
O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estão se mobilizando em uma ampla ação de incentivo às doações de medula óssea. O Brasil já é o terceiro lugar no ranking dos maiores bancos de doadores de medula do mundo. Os líderes são os Estados Unidos e a Alemanha.
A solidariedade do brasileiro também aumentou: de acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, o número de doadores brasileiros em relação ao total de transplantes passou de 10% para 64%.
Em 2000, foi criado o Banco Nacional de Doadores – o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula (Redome) – pelo qual são identificados os doadores de medula óssea.
Tratamento de câncer
Para se tornar um possível doador, é preciso retirar de 5 a 10 ml de sangue. Os voluntários cadastrados no Redome ajudam a salvar a vida de pacientes que precisam fazer transplante e não conseguem doadores na família.
Segundo a coordenadora do Curso de Enfermagem da FIMCA, “o transplante de medula óssea é indicado no tratamento de câncer, principalmente dos tipos que atingem o sangue (leucemia) ou o sistema linfático (linfomas), e também para alguns tipos de anemias graves. O procedimento é realizado no Brasil desde 1979”, concluiu a professora Mestre Teresa Cristina Ramos.